Datas sensíveis

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Só os quinze dias a mais de junho no calendário escolar justifica por si só a luta anunciada. Será uma forma de no próximo ano letivo, não se generalizar aos outros ciclos? Esta injustiça para o primeiro ciclo neste ano é irreversível.

A redução de alunos por turma  não  se confirmou e as turmas de diversos níveis vão continuar?  Esperemos que a anunciada reposição da hora do intervalo como letiva não seja só uma promessa.

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Importa-se de repetir? – Paulo Guinote

Ainda assim, admite que algumas estruturas têm “uma visão muito estreita das coisas”. E recorda “uma greve estúpida de professores – a razão era incompreensível – em que todos nós juntos não conseguimos encontrar solução atempadamente”. Conta que os sindicatos entenderam a impossibilidade e “vieram ter connosco para acabar com a greve. Nós percebemos que alguns deles precisavam de uma saída digna e pondo acima de tudo o interesse dos alunos e o futuro do país conseguimos chegar a acordo, mas a Fenprof recusou-se a assinar. Ou seja, negociou tudo e assinou um documento a que chamou um nome esquisito, uma base de entendimento, e lá acabou a greve – que era o que interessava“.

A greve não era “estúpida” e até estava a funcionar muito bem para susto geral, mas agora percebe-se porque acabou daquela maneira e porque há gente no sindicalismo que anda a mais por lá e de “professor” só gosta de ser “representante”. Por isso mesmo é que dificilmente entrarei em qualquer acção de “luta” que tenha a promovê-la vira-casacas e gajos instalados em gabinetes que só vão às escolas como se fossem vipes….

Novas Regras para as Reformas Antecipadas (REGIME GERAL) — Blog DeAr Lindo

Novas regras para as reformas antecipadas. O que vem aí Os cortes deverão ser menores mas o acesso à reforma antecipada será travado, uma vez que os 40 anos de descontos são exigidos aos 60 de idade. O ECO ajuda-o a perceber o que está na mesa. O regime de reformas antecipadas…

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Carta aberta aos deputados do PS sobre uma traição à democracia (escolar) — ComRegras

Começo uma declaração de interesses: não sou militante do PS. Mas fui militante até 2005 (saí com uma carta, a que ninguém respondeu, assim são os partidos, que inaugurou o blogue em que a coloquei nessa altura). Não quero voltar a ser mas tive a honra e o privilégio de trabalhar 6 anos com um…

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Eu Também Tenho umas Impressões

Podem preparar-me umas provas de aferição a pedido?

“Temos recebido impressões, nas reuniões que temos feito, incluindo com os professores de Educação Física, que vão exatamente no sentido de que esta área específica do currículo não tem sido muito trabalhada”, admitiu João Costa, num encontro com jornalistas no Ministério da Educação. “Mas até agora têm sido impressões. A partir de agora vamos ter dados sistemáticos sobre o que existe”, acrescentou.

Por exemplo, a mim parece que a História da Arte é pouco trabalhada no Ensino Básico… para o ano podemos fazer umas provas pioneiras nessa área essencial do conhecimento e da formação do gosto e do sentido estético dos indivíduos, no cruzamento das Expressões com a História? E eu poderia fazer aqui um parecer em poucos minutos, cheio de conversa da treta sobre abordagens transversais e zonas de contacto entre áreas disciplinares que promovem soft skills e são absolutamente essenciais para o desenvolvimento do pensamento crítico das crianças e jovens, em especial as mais desfavorecidas que têm menos acesso a “bens culturais”…

Fonte: Eu Também Tenho umas Impressões

Opinião – Carlos Santos

O trabalho desenvolvido pelos nossos colegas do 1º Ciclo é de enorme importância. A nossa classe, bem desunida e discriminatória, é que tem o hábito de inferiorizar; ora os do pré-escolar e do 1º Ciclo pelos do 2º e 3º Ciclos; ora estes últimos pelos colegas do Secundário; ora todos estes, pelos colegas do ensino superior. Não existe uma consciência da enorme importância na “construção” do indivíduo desde os “alicerces” até ao “telhado” em todas as suas dimensões. Há que reconhecer que a formação de qualidade começa a ser feita a montante.
O facto de as escolas não possuírem materiais e infraestruturas e terem de pedir emprestados só para a prova, é bem revelador do tão português fazer “para inglês ver”, ou seja, só para os alunos terem resultados para o ME mostrar. Depois do circo volta-se a desmontar a tenda e as criancinhas voltam ao mesmo, com uma aprendizagem coxa pela lacuna que existe na literacia relacionada com as expressões que vão formando analfabetos funcionais, que desconhecem o próprio corpo, e as suas potencialidades de motricidade e motricidade fina. A crescente ausência de uma visão holística na formação dos alunos tem sido a principal responsável pela progressiva falta de autonomia das nossas crianças e jovens, e pelo visível aumento da perda de criatividade e capacidade de resolver problemas, por mais simples que sejam.
Era indispensável realizarem-se estas provas, pois é cada vez mais visível uma impreparação dos alunos que nos chegam ao 2º Ciclo relativamente à literacia artística e física.

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E Qual é A Média do Número de Alunos por Turma nos Anos Iniciais de Ciclo nas Escolas TEIP? — Blog DeAr Lindo

Até ao momento recebi dados de 13 agrupamentos de escolas TEIP com o número de alunos por turma nos anos iniciais de ciclo. Este universo representa 10% das escolas TEIP e por isso já é um número significativo para apresentar este estudo (existem 137 escolas TEIP). Já percebem o impacto que vai ter a redução do número máximo de alunos por turma nestas escolas não já?

Nenhum

Comentário: A mentira tem perna curta mas faz escola! Há cidadãos portugueses convencidos pelos média, que não fazem trabalho de casa da bondade desta medida.

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Enunciados das provas de aferição conhecidos amanhã

Pela primeira vez na Europa, vão ser realizadas provas de aferição às áreas de Expressões. Para que não restem duvidas, amanhã chegarão às escolas os enunciados. Na próxima semana inova-se… Alunos conhecem enunciados cinco dias antes das provas de aferição Os enunciados das provas de aferição de Expressões que vão realizar-se a partir da…

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Os avós do primeiro ciclo

Neste momento, quase todos os docentes do 1º ciclo tem habilitações para lecionar nos ciclos seguintes. Com a extinção do regime especial de aposentação, quem de bom senso não muda de ciclo, e de grupo de recrutamento? Seremos pois provavelmente os últimos a terminar carreira no 1º ciclo, completamente  dessintonizados  com um passado recente, em que colegas se retiraram com menos de sessenta anos.

Nós que já não podemos mudar, não queremos ser “avós” dos alunos do 1º ciclo, porque pais e alunos já não nos olham como antigamente, em que ser ancião era sinal de respeito e sabedoria. Estamos cansados que nos atirem à cara a esperança de vida, e a imposição economia da Europa.

Era urgente um regime transitório que impedisse muitos de nós chegar ao fim da carreira em sofrimento, dependentes de médicos e juntas médicas, e impedidos de aproveitar um merecido descanso numa idade ainda aceitável.

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Professores: escrutinados, cansados mas motivados

http://observador.pt/opiniao/professores-escrutinados-cansados-mas-motivados/

“Somos uma classe cansada e desiludida pela forma como temos vindo a ser tratados. Quão bem a opinião pública conhece uma classe profissional a que tanto deve e na qual o poder político tanto bate?

A classe docente é uma classe emblematicamente escrutinada pela opinião pública e que todos se sentem competentes para criticar. Somos criticados por fazer e por não fazer, mas também o seremos se fizermos algo que se situe entre esses dois polos. Mas quão bem a opinião pública conhece uma classe profissional a que tanto deve e na qual o poder político tanto bate?” […]