Datas sensíveis

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Só os quinze dias a mais de junho no calendário escolar justifica por si só a luta anunciada. Será uma forma de no próximo ano letivo, não se generalizar aos outros ciclos? Esta injustiça para o primeiro ciclo neste ano é irreversível.

A redução de alunos por turma  não  se confirmou e as turmas de diversos níveis vão continuar?  Esperemos que a anunciada reposição da hora do intervalo como letiva não seja só uma promessa.

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Importa-se de repetir? – Paulo Guinote

Ainda assim, admite que algumas estruturas têm “uma visão muito estreita das coisas”. E recorda “uma greve estúpida de professores – a razão era incompreensível – em que todos nós juntos não conseguimos encontrar solução atempadamente”. Conta que os sindicatos entenderam a impossibilidade e “vieram ter connosco para acabar com a greve. Nós percebemos que alguns deles precisavam de uma saída digna e pondo acima de tudo o interesse dos alunos e o futuro do país conseguimos chegar a acordo, mas a Fenprof recusou-se a assinar. Ou seja, negociou tudo e assinou um documento a que chamou um nome esquisito, uma base de entendimento, e lá acabou a greve – que era o que interessava“.

A greve não era “estúpida” e até estava a funcionar muito bem para susto geral, mas agora percebe-se porque acabou daquela maneira e porque há gente no sindicalismo que anda a mais por lá e de “professor” só gosta de ser “representante”. Por isso mesmo é que dificilmente entrarei em qualquer acção de “luta” que tenha a promovê-la vira-casacas e gajos instalados em gabinetes que só vão às escolas como se fossem vipes….