Tanta revolta e tanta expectativa para depois os sindicatos mostrarem ao que vêm: uma greve de porcaria no dia 21 que calha fora do período de avaliações, ou já no fim destas e a coincidir com exames do 2º e 11º ano.
Uns dias depois faz-se o que ficou por fazer e siga até ao próximo ano letivo.
Mas que bela treta!
Agora ficou claro que tanto governo como sindicatos não queriam incómodos neste período de pré-campanha eleitoral.
Mais uma vez se explica ao serviço de quem estão os sindicatos (para quem não percebeu, existem sindicatos às resmas, para dar tachos a quem não tem de ir às escolas ser professor e para estarem aos serviços dos partidos políticos).
Depois de ano e meio de sindicatos mansinhos e calados, parece propositado este deixar arrastar da situação durante todo o ano e marcar uma greve para não afetar as avaliações recaindo cirurgicamente numa altura e que nas escolas os professores já têm dificuldade de se encontrar e se organizar. Acho que o governo dificilmente pensaria numa estratégia melhor de nos anular.
Fiquei nitidamente esclarecido ao serviço de quem os sindicatos estão… podem crer que não é ao serviço dos professores.