Devo Estar Muito Queimadinho…

… porque ainda não percebi porque é que o facto dos professores do 1º ciclo deixarem de estar obrigados a vigiar os intervalos dos alunos (em acréscimo abusivo ao seu horário de trabalho) implica que os alunos tenham menos 30 minutos de aulas ou mais 30 de recreio.

Isso só acontecerá se esses minutos de “vigilância” forem contabilizados no horário dos professores e depois descontados nas aulas. Mas… se é contabilizado no horário e os professores continuam a vigiar esses intervalos, então a meia hora adicional que é tirada às aulas (e acrescentada à hora de almoço como sugerido pela ANDAEP) é vigiada por quem?

A mim o que faz sentido é o que se poder ler abaixo (e sempre se evitavam as parvoeiras do costume):

“Nada muda em termos de horários, ou seja, os alunos continuarão a ter as suas aulas no mesmo número de horas semanais, o que muda é apenas quem vigia os intervalos”, elucidou o responsável máximo pelo Sindicato de Professores da Madeira, assegurando que “a única questão é de vigilância, não é de ter mais ou menos tempo para brincar”, sendo que “as pessoas estão a perceber de forma errada” esta matéria.

Fonte: Devo Estar Muito Queimadinho…

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O docente titular de turma do primeiro ciclo merece mais respeito

A história do intervalo que agora é  letivo,  liberta o professor da sala 30 min, mas ficando por perto da escola. Não  se conseguiu a alteração da legislação, e a escola  não pode termina às 17h como se esperava. O professor terminava às aulas às 15.30.  Havia depois duas aulas de AEC.

Pouparam durante estes anos milhares de horas à custa do professor titular, e não  haverá maneira de voltarem atrás.

Pode ser este um exemplo de horário: o professor entra na sala às 9h, e sai às 12.30 para almoçar.  Entra de novo às 14.30  para sair às 16h.

A decisão  final fica ao critério do diretor e haverá horários diferentes. ac18d-fotos2bindisciplina2bescolar

Educação Especial

  O disposto nos arts. 9º/5, 10º/7 e 13º/6 revela uma única intenção economicista de racionalização de recursos custa de uma educação inclusiva que só se consegue com recursos técnicos especializados, ou seja, com os docentes de educação especial e não com os recursos humanos disponíveis na escola e que nada têm que ver com a área;

Uma novidade pouco nova! Pelo menos no universo limitado que conheço! Há professores que estiveram muitos anos na Educação Especial, mas sairam depois de muitos anos de dedicação. Eu pessoalmente discordando dos mini cursos de especialização. Não tive a sorte de colegas com mais um ano ou dois do que eu, que se aposentaram, e aos 60 anos, preparo-me para enfrentar mais seis, provavelmente como professor de apoio. Ora perante a lei nada tenho a ver com a área, mas não considero tabu ajudar alunos com NEE.

Há também uma verdade maior sobre o tema, mas não vou desenvolver porque detesto polêmicas inúteis.