Quando Filinto Lima veio pedir, para o agrupamento de que é director, a possibilidade de organizar semestralmente o ano lectivo, saberia por certo que outros directores iriam ter direito, já em 2017/18, ao brinquedo novo que ele ambicionava.
Mas ao contrário da flexibilidade curricular, que é experiência a iniciar em mais de 200 escolas e agrupamentos, a autonomia para dividir o ano lectivo em dois semestres, como se faz no ensino superior, parece estar reservada ao grupo muito mais restrito que participa nos PPIP – os projectos-piloto de inovação pedagógica.
O Agrupamento de Escolas do Freixo, um dos seis participantes na experiência, publicou já o seu próprio calendário escolar para 2017/18, diferente do que estamos habituados a ter: dois semestres, em vez de três períodos lectivos e cinco pausas lectivas em vez das três interrupções habituais. Reduzindo a duração das férias do Natal e da Páscoa, que deixam de ser momentos da avaliação, libertam-se alguns dias que permitem fazer pequenas pausas de dois dias em Novembro e em Abril e aumentar a duração das férias de Carnaval, altura do primeiro momento de avaliação. Ora vejamos: