O recomeço das boas intenções

Nogueira quer que a redução dos alunos por turma não seja apenas simbólica, que se desfaçam os mega-agrupamentos, que as questões curriculares deixem de ser tratadas de forma avulsa, e que as carreiras dos professores sejam descongeladas em janeiro.

As aulas para o ano letivo 2017/18 começam entre os dias 08 e 13 de setembro.mario-nogueira-alentejanando

Coisas que a fenprof escreve:

2017/2018 será um ano muito exigente em que Governo e equipa ministerial deverão mostrar o que realmente valem. Não haverá mais desculpas, como a inexperiência, a herança ou a sempre invocada situação difícil do país. Não poderá prosseguir um tempo de estagnação, em que o Orçamento para o setor, se não teve mais reduções, também não cresceu. Se assim não for, teremos, apenas, mais do mesmo e medidas tão propaladas como a flexibilização curricular ou a criação de um regime de inclusão escolar estarão votadas ao fracasso. Como tantas outras em tempos anteriores.

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Teresa Gui – Recomeço

Sentia alegria. O início sempre emotivo, significava rever amigos, ver ou conhecer novos alunos. A expetativa do novo ano, soava-me sempre a aventura e realização!
Os anos foram trazendo o cansaço, o desencanto e o entusiasmo foi esmorecendo. O mês de setembro passou a não ser bem vindo, com o vento e os dias cinzentos, carregados de folhas esvoaçantes, vinha o receio de não ser capaz de aguentar tantas mudanças e pressão. Os desafios já não me fazem vibrar como outrora. A curiosidade de conhecer novas terras, outros sorrisos, outras amizades, já não são motivos suficientes, nem me convencem…
“Não sei em que parte do caminho tudo se perdeu, mas conheço os responsáveis.” Parte de mim se alimenta de saudade, Saudade dos sorrisos tímidos, do apego sincero entre eles e eu, do tempo em que havia tempo, para sentir e não apenas fazer! E fazíamos tanto!

Um director contra o calendário semestral — Escola Portuguesa

Afinal nem todos os directores querem a divisão do ano lectivo e a avaliação dos alunos organizadas em semestres. José Eduardo Lemos, presidente do Conselho de Escolas, contesta abertamente a posição que tem sido defendida por Filinto Lima, da ANDAEP, associação representativa dos directores. Do ponto de vista da avaliação dos alunos, é absolutamente irrelevante […]

via Um director contra o calendário semestral — Escola Portuguesa