Dia: 29 de Novembro, 2017
Alunos a ensinar professores? Sim, também acontece. — ComRegras
Qual é o país que menos preconceitos tem, que não quer saber de mais ninguém e que se atira para a frente em questões pedagógicas? A Finlândia naturalmente… Pronto, lá vem este com as tecnologias e a “perfeita” Finlândia. Natural que pensem assim e aceito a discordância de opiniões, mas o conceito é muito interessante…
via Alunos a ensinar professores? Sim, também acontece. — ComRegras
A especificidade do primeiro ciclo
A transformação dos agrupamentos horizontais para verticais, originou uma uniformização artificial da avaliação dos alunos. Com o anterior ministro foi necessário alterar os critérios de avaliação, tornar a avaliação quantitativa e sujeita a uma pauta idêntica à dos ciclos seguintes. O motivo era conseguir somar a nota do exame, à nota frequência no 4ºano de escolaridade. Os alunos com resultados negativos, tinham mais quinze dias de aulas e eram sujeitos a um segundo exame.
Aos aplausos de grande parte da comunidade escolar com a extinção do referido exame, não correspondeu a simplificação do processo avaliativo no 1ºciclo. As tendências de uniformizar continuam agora acompanhadas da máxima, “Agora é que vamos aprender a dar aulas como eles querem desde os anos 80 e 90 do século XX”. A flexibilização entra em cena, mas travada pelo primeiro ministro abrange apenas 20% das escolas portuguesas. Perante as novas diretivas, lá vamos nós mexer de novo nos critérios de avaliação, construir um projeto interdisciplinar, colocar os professores a colaborar mais, e por aí fora.
Esta gestão da mudança torna-se engraçada, quando verificamos que há umas centenas de professores do primeiro ciclo com décadas de docência, que (contra ventos e marés) sempre trabalharam assim.