Dia: 14 de Fevereiro, 2018
A polémica do momento
Amanhã, os titulares de turma voltam à ação
O mestre, como era conhecido antigamente, está de volta ao contato diário com o seus alunos.
O professor em regra mais importante na vida dos alunos terá a responsabilidade de restaurar o ritmo perdido, de corrigir os TPC, de retomar o contato com os pais no seu papel central de diretor de turma.
Um trabalho duro, que varia consoante a natureza da turma, isto é do conjunto de alunos que a constituem e do trabalho efetuado no passado.
“Havia na santa terra de meu saudoso avozinho um fogueteiro famoso. Naquele tempo, em pleno Maio florido, na festa de Santa Luzia, o afamado queimador de fogo era motivo de apostas e falatório por toda a aldeia. Tinha o abençoado homem a fama de lançar para os ares os petardos mais sincronizados de toda a zona Norte. Ou seja , o homem não se limitava a lançar a mecha, a fazer subir a cana, a explodir a pólvora, mas fazia tudo com uma cadência tão precisa que, quando saía a procissão, era mais a curiosidade para ver se o homem continuava com a obsessão apurada, do que com as rezas… Ao primeiro foguete, e a todos os seguintes , o homem acrescentava , um espaço temporal de mais, exactamente, mais 30 segundos … Não falhava!
Ora o momento actual faz-me lembrar o velho fogueteiro, onde tudo rebentava numa precisão científica… Explico: primeiro Andreas Schleicher, a rebentar o primeiro foguete; depois uma sondagem sobre o fim dos exames, o segundo; hoje, um belíssimo artigo no Observador, sobre a mesma temática, o terceiro…
Já estou curioso onde irá rebentar o próximo foguete e se a cadência será mantida…
No caso do fogueteiro da minha aldeia, nunca lhe conhecemos o propósito… a estes fogueteiros parece que lhe adivinho melhor as intenções…”