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Desde o início do século XXI, têm surgido novas tendências de “administração” dos professores, cruzando três lógicas distintas.

A primeira é o reforço de dispositivos de avaliação, acentuando não os processos de desenvolvimento profissional, mas o estabelecimento de hierarquias dentro do professorado. Num contexto marcado pela omnipresença de indicadores internacionais, estes dispositivos tendem a evoluir para uma remuneração ou premiação dos professores em função dos resultados escolares dos alunos.

A segunda é a intensificação do trabalho dos professores, que vem atingindo níveis impensáveis, seja por via de uma escola transbordante, que quer fazer tudo, seja por via de uma burocratização crescente da vida escolar e docente.

A terceira é a inflação de materiais didácticos e pedagógicos, impressos ou digitais, que se destinam a “facilitar” a acção docente, mas que representam uma diminuição da autonomia dos professores e do seu trabalho profissional.

Ainda que por vias diferentes, todas estas políticas têm consequências nefastas na vida dos professores. Mais do que nunca, é necessário reforçar a profissionalidade docente, através de dinâmicas colaborativas e de uma maior participação dos professores na vida das escolas e nas políticas públicas de educação. (O Tempo dos Professores, pp. 1134) Sampaio da Nóvoa

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Parlamento vai integrar a Educação Física na média de acesso ao Superior — ComRegras

Depois de muitas promessas e de atrasos constantes, o Parlamento está prestes a fazer aquilo que devia ter sido feito pelo Ministério da Educação. É inevitável, o Ministério da Educação fica mal na fotografia e não se percebe que questões educativas sejam decididas fora do Ministério da Educação. Quando se tem um Ministro fraco, que…

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Professores do PS perplexos com posição do Governo sobre tempo de serviço

Professores do PS perplexos com posição do Governo sobre tempo de serviço

“Perplexidade”. É deste modo que professores que são militantes e simpatizantes do PS afirmam encarar o comportamento do Governo a propósito da recuperação, para efeitos de progressão, do tempo de serviço prestado pelos docentes durante o período de congelamento das carreiras.

Em resposta por escrito ao PÚBLICO na passada sexta-feira, o deputado do PS, Porfírio Silva, que é o responsável pelas questões da educação na bancada socialista, escusou-se a pronunciar-se sobre a proposta do Governo por entender que as negociações ainda prosseguem. “Esperamos sempre, idealmente, que se alcancem as soluções mais ambiciosas para cada situação, para cada problema. Estou certo de que é essa, também a disposição do Governo. A resolução aprovada na Assembleia da República, com o voto do PS, exprime essa ambição”, referiu.

Justiça