[…]Actualmente, parece que evoluímos para uma situação de “Antigo Regime” em algumas áreas da governação educativa, pois há matérias que parecem ser objecto de notável privilégio de alguns sobre o resto da “populaça”. Como os reis de outrora que outorgavam direitos, tenças e privilégios particulares sem qualquer obediência ao princípio (liberal) da igualdade e equidade de tratamento dos súbditos (não encarados como cidadãos), o actual poder na Educação optou claramente por se apoiar em alguns grupos específicos de interesses para fazer avançar algumas “reformas”, “recompensando-os” com o acesso em primeira mão às decisões e à possibilidade de fornecer “formação”. Os “planos de sucesso”, o “perfil para o século XXI” e a “flexibilidade e autonomia” foram as mais visíveis dessas áreas (há nomes que se repetem na consultoria ou apoio ao ME na definição das políticas, nas iniciativas de “formação” de editoras e instituições e ainda em júris de prémios sobre “boas práticas), mas estão longe de ser as únicas.[…]
Fui
Abril 3, 2018 às 9:57 pm
A matriz anti-democrática, persecutória e discricionária, do Antigo Regime, está implementada em toda a sua extensão na Escola em Portugal. Tudo começou no tempo da famigerada mlr e faz parte de uma estratégia de amesquinhar, amordaçar e amedrontar os professores. Os seus comissários no terreno são os, privilegiados, diretores, a quem garantiram suplementos chorudos, poder absoluto, sem controlo e “eterno” (disfarçado numas salazarentas e esotéricas assembleias de uma dúzia de correligionários a que chamam eleições!) tudo em troca de fidelidade canina à tutela.
Tudo isto com a bênção, pasme-se, do BE e PCP!!!!!
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