Há um país que sofre, cheio de problemas estruturais, muitos vindos do passado distante, outros criados mais recentemente por sucessivos governos de alternância PS/PSD, que contrasta fortemente com os discursos celebratórios do actual PS.
Congresso do PS, Batalha, Maio de 2018. Umas breves notas.
O discurso de Pedro Nuno Santos (n. 1977), actual Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares (com inerente fundamental papel na coordenação do trabalho do PS junto dos partidos que constituem a chamada geringonça) foi sem dúvida um momento alto. Nesse discurso vejo o PS de esquerda que sempre soube que existia mas ao qual faltava gente mais nova, não proveniente das elites da capital, com preparação para fazer com firmeza (e necessariamente sem alianças à direita) a defesa dos mais fracos e oprimidos. Grande discurso, de afirmação do posicionamento do PS à esquerda, no País e na Europa, malgrado o quadro económico global, as bolhas que ainda aí vêm e as enormes dificuldades do Governo em honrar a expectativas de tantos.
As anotações musicais que vi no XXII Congresso do PS, no contexto da homenagem que os congressistas prestam…
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