José Santos no faceprof

Vamos voltar a brincar às greves, perdendo salário e sem querer prejudicar ninguém?
Vamos fazer greve em OUTUBRO….exatamente para quê?
Depois de a escola já ter aberto , de a receção e reuniões com pais já terem acontecido, … de os alunos terem sido recebidos e já estarem integrados na escola, ….depois das reuniões de trabalho terem todas já acontecido…e tudo já estiver calmo e já organizado…..vamos então fazer greve ….com vista a prejudicar QUEM ? A nossa conta bancária?

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Ai se os pedidos dos políticos aos amigos sindicais fossem escrito em paredes, não havia muro que chegasse!

Então o importante é entrarmos o ano quietinhos, sem perturbarmos o arranque do ano letivo…..Sim, senhor!

 

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Francisco Trindade – liberdade de expressão o catano!

LIBERDADE DE EXPRESSÃO O CATANO!…
CAROS COLEGAS: VOU DEIXAR DE FAZER COMENTÁRIOS OU DE RESPONDER, PORQUE OS ADMINISTRADORES DESTE GRUPO (faceprof) CENSURARAM A MINHA FOTO DO MÁRIO NOGUEIRA E POR INERÊNCIA TODOS OS COMENTÁRIOS SUPERIORES A CEM E EM QUE EU FAZIA UMA PERGUNTA: PERGUNTAVA ONDE É QUE ELE TINHA FICADO COLOCADO! PERGUNTAVA ONDE É QUE OS OUTROS DIRIGENTES SINDICAIS TINHAM FICADO COLOCADOS! GEROU UMA ENORME DISCUSSÃO,COM PONTOS ALTOS E PONTOS BAIXOS, COMO COSTUMA ACONTECER! MESMO EM DEMOCRACIA DE BAIXO CALIBRE, COMO É A PORTUGUESA, HÁ AINDA “VACAS SAGRADAS” ,”INTOCÁVEIS”! HOJE FICOU BEM PATENTE QUE APESAR DAS MUITAS CRÍTICAS À POSTURA DOS SINDICATOS E NÃO SÓ DO NOGUEIRA HÁ COISAS QUE NÃO SE PODEM DIZER! SÃO PROIBIDAS! O SALAZARISMO DEPOIS DE 1945, DIZIA QUE PORTUGAL ERA UMA “DEMOCRACIA ORGÂNICA”…SÓ PARA AGRADAR A QUEM TINHA GANHO A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL! ESTA DEMOCRACIA É SIMPLESMENTE DA TRETA! DESTE MODO RETIRO-ME DESTA CONVERSA PARA NÃO PACTUAR COM ESTA SITUAÇÃO!…P.S. REPAREM NO SEGUINTE: O TEXTO ASSINA DO COLEGA HENRIQUE SANTOS A ELOGIAR OS SINDICATOS E A CRITICAR QUEM OS CRITICA, CONTINUA ONLINE APESAR DE MUITOS COMENTÁRIOS MOSTRAREM UMA POSIÇÃO NEGATIVA E OUTROS MOSTRAREM UMA POSIÇÃO POSITIVA! MAS ISTO NÃO DEVIA SER NORMAL? PARECE QUE NÃO! VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, VIVA A TOLERÂNCIA, MAS SOMENTE SE PENSARMOS TODOS DA MESMA MANEIRA!…NESTE CASO RETIRO-ME SEM PENA NENHUMA!…

Tomates

Continua o diálogo de surdos… — Blog DeAr Lindo

Os professores são caros…. Os partidos são os culpados disto tudo… Fomos obrigados… Isto vai sair caro… O discurso continua o mesmo e a desinformação impera. 59 mais palavras

via Continua o diálogo de surdos… — Blog DeAr Lindo

A verdade é que há mais professores nas escolas do que antes deste governo.

Opinião – Filipe Luso

As mensagens neste grupo são o sintoma do estado mental deteriorado dos professores! Daqui a uma semana milhares se esquecerão de tudo e enredam em mais um ano de subserviência, maus salários e muita pressão psicológica!

Muitos de nós afirmam que fazemos este trabalho por amor, paixão ou sentimento semelhante. Esse paliativo não encaixa, é apenas desculpa para não encarar a realidade de que fazem este trabalho porque não sabem fazer mais nada! Queria ver quantos rejeitariam um salário melhor oferecido por outro empregador

Por isso, se estão cansados da forma como são tratados, se querem defender a única coisa que sabem fazer, revoltem-se definitivamente. Marquem uma posição firme e comecem o ano com um bater de mão forte. Eu já sei o que vou fazer:

– vou pedir canetas, cadernos e mais material à escola. Se não me oferecerem não gasto um tostão em material, entrego tudo em formato digital e afirmo não ter dinheiro.

– Quando me pedirem grelhas, relatórios ou qualquer documentação que não está na lista de documentos obrigatórios, não entrego.

– Quando me exigirem trabalho extra nas chamadas horas de escola, zero!!!

– Projetos e clubes, zero!!!

– Corrigir testes, trabalhos ou outro tipo de trabalho semelhante fora das minhas horas de trabalho, zero!!!

– Reuniões, vou entrar mudo e só falo o essencial. Não vou alimentar reuniões que duram horas.

– Vou comunicar a todos os meus alunos a situação que estamos a viver e sensibilizar as suas consciências para o estado do país onde os ladrões se safam e o trabalhador é roubado diariamente.

– Vou andar pelas redes sociais, por páginas da Internet, comentar todas as notícias sobre educação a valorizar os professores e a denegrir todos os que nos roubam ou maltratam.

Muito mais se poderá fazer. Dêem sugestões.

A lengalenga de cuidar dos meninos e que não podemos prejudicar ninguém, coloquem onde bem sabem…

Filipe Luso

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Desalojados- Carlos Santos

Anoitece quando finalmente me rendo à divina ciência terapêutica de derramar palavras para escorraçar do pensamento esta parasitária inquietude que me devorava por dentro. Lá fora, só a alquimia de um sol irreal de fim de tarde que para lá do horizonte transmuta em ouro todas as protuberâncias da cidade me recorda que ainda é verão. Nem o céu infinito de azul-anil de final de agosto conseguiu ocultar as tenebrosas nuvens invisíveis de angústia e ansiedade que se abatiam de negrume sobre a vida de tantos professores. Foi só mais um de tantos dias de espera deserto de respostas…
«Já saíram…?» – foi a pergunta repetida debaixo de tantos tetos como o meu.
Tendo tresnoitado faltava-me alento e inspiração para destronar este estado meditabundo que durou semanas.

Vem-me à memória o dia antes de hoje quando alguém na rua abreviava a vida de um inseto com uma palmada certeira, sorrindo triunfante – Raio da mosca! Esta já não chateia mais!
Para dizer a verdade, nesse mesmo instante senti que, de certo modo, eu era aquele inseto a ser esmagado. Esmagado porque, como tantos de nós, ousei levantar a voz da indignação e incomodar com uma greve a seleta horda de cretinos que esteve absorta num providencial labor de dilatação da data de publicação das listas que definirão o nosso futuro. Um prazer mórbido de quem pretendeu degustar até ao êxtase este nosso compungimento.

Da casa da democracia que se transformou num prostíbulo onde se prostitui um compêndio de diletantes ciosos apenas dos seus próprios interesses, no meio da sua decadência moral, ainda lhes sobrou acrimónia suficiente para descarregar esta atitude vingativa sobre nós. Não que tal conduta perniciosa para a vida dos docentes seja uma novidade por parte de próceres que se deleitam em nos tratar como impessoas. Mas porque, após os dissabores causados pela luta da nossa classe, este adiamento até ao limite adquiriu contornos com requintes de malvadez numa espécie de retaliação a ser dolorosamente paga pelos professores.
Um jogo de espera que geriram com uma argúcia virulenta de tortura psicológica com efeitos nefastos para nós que somos tão-só os cidadãos que exercem uma das mais importantes profissões do mundo, responsável pelo futuro do país e pela existência de todas as outras profissões.
Um silêncio tenso maquiavelicamente urdido para nos manter semivivos reduzidos a um mero utensílio. Não me restam dúvidas de que nós e as nossas famílias nada mais somos do que títeres nas suas mãos.
Mesmo lutando por resistir, sucumbi a demasiadas noites sem me conseguir encontrar com o sono aguardando a saída das listas de colocação… ou de condenação para aqueles que foram bafejados por uma colocação pouco feliz ou, simplesmente, a infausta sorte de não a terem conseguido e serem compelidos para o centro de emprego.

Mas não há quem se interesse com aquilo que acontece aos outros. As pessoas estão imersas em frivolidades disponibilizadas pelo mercado do espetáculo, do folguedo e do entretenimento mantendo-as convenientemente alienadas e embrutecidas.
Permitam-me que não estranhe o silêncio sepulcral da sociedade sobre este ato de opereta trágica das nossas vidas.
Um drama desfeito em mil histórias.
Professores a viverem na incerteza do dia de amanhã com receio que o seu mundo se desmoronasse ao seu redor.
A aguardarem longamente para saber se iriam ver reduzidos os seus proventos durante o próximo ano.
Sem saberem se iriam ter emprego e onde.
Desconhecendo em que lugar do país iriam trabalhar.
Não sabendo se teriam transporte para esse lugar, se o teriam de adquirir ou se, pela distância, teriam de tratar à pressa de mudar de casa com todos os transtornos que isso acarreta.
Professores que, em virtude deste inaceitável atraso na divulgação dos resultados dos concursos, dois dias úteis depois da publicação terão de se apresentar na escola que lhes calhou em sorte num qualquer sítio desta nossa terra, e nesse mesmo dia procurar um teto onde morar para não terem de dormir na rua.
Portugueses de segunda cujos filhos também mereciam o respeito de ser concedido aos seus pais tempo para encontrarem uma escola ou creche para si. Crianças nómadas como os pais que não criam raízes nem laços em nenhum lugar e com as quais ninguém se preocupa.
Pessoas a quem lhe foi ceifado o tempo para preparar a família para a ausência prolongada, especialmente as crianças que têm dificuldade em compreender o motivo pelo qual, de um momento para o outro, lhes é retirado de casa a mãe ou o pai.
Toda a instabilidade de uma vida mudada num fim de semana e a obrigação de se apresentar ao serviço com o sorriso solícito nos lábios para enfrentar uma nova escola, novas organizações, nova vida, novas rotinas, nova solidão, não acolhe nenhuma atenção nem consideração por parte dos nossos concidadãos e muito menos dos governantes.
Não há alma que se importe com esta página negra da nossa vida. De um dia para o outro os professores, e por vezes as suas famílias, simplesmente desaparecem e todos assobiam para o lado como se nada tivesse acontecido.

Na realidade, é nestas ocasiões que me apercebo que não há curso, pedagogia, nem cátedra que nos prepare para isto.
Desalojados da própria casa e das suas vidas, munidos com o que resta de coragem e uma trouxa, são migrantes que partem levando o mundo às costas suportando mais uma árdua vicissitude da vida de professor.
A migração de famílias tornando-as refugiadas dentro do seu próprio país é um lugar-comum para quem abraça esta profissão, mas não ao ponto de terem de aceitar emudecidas estes atos de menosprezo e humilhação.
Vidas familiares desconjuntadas assombradas pela ânsia, pela angústia, pela distância, pela perda e pela revolta são a consequência da selvajaria desta atitude de desprezo que reduz a condição humana a um facto, a um número, a mero lixo.
Que conste que também somos cidadãos. Cidadãos que tentam formar e educar um país mereciam mais respeito, nem que fosse apenas pela publicação atempada das listas de colocação para, com o mínimo de dignidade, poderem preparar o porvir das suas vidas.

Perante esta falta de polidez no trato dado à nossa classe, permito-me desfazer-me da parcimónia nas palavras e indagar:
Como é possível não nutrir desprezo por estes estadistas que nos tutelam quando os mesmos têm a impudência de vir a público com uma oratória ataviada e indecorosa sobre a esperada normalidade do início do ano letivo?
Como poderá começar com normalidade sem prejudicar os alunos se no início de setembro os professores estarão divididos entre as emoções da separação abrupta da família e procura de casa e o início de preparação do ano escolar?
Se do outro lado da fronteira, o governo proporciona a colocação dos docentes no início de agosto, qual o motivo de por cá nunca o fazermos?! Pura incompetência ou supino desrespeito?
Como pode não cheirar a falsídia um país que se dá ao luxo de lançar quimeras sobre a hospitalidade de acolher refugiados quando trata desta forma cruel os seus próprios cidadãos?
Esta é a face da hipocrisia de um povo que se recusa a olhar para fora cá dentro.
Desejo que todos os colegas tenham ou ainda venham a ter felicidade nos concursos.

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En attendant Godot ou Waiting for Godot

Uma história que se repete em dois anos consecutivos. Não tivessem cometido erros graves e uma maioria atípica não teria forçado concurso de novo. Do prejuízo para alunos e professores já ninguém escapa!

Apesar disso o ministro está confiante:  “estão  criadas todas as condições para que o ano escolar possa comecar a tempo.” TSF

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Sobre a ILC

O Meu Quintal

O Luís Braga explica em maior detalhe a situação, que eu resumo da seguinte forma:

  • Após a admissão da ILC os serviços do Parlamento pediram ao Instituto dos Registos e Notariado que verificasse as assinaturas através de uma amostra. De acordo com a amostra analisada, verificou-se que várias pessoas assinaram com o nome incompleto, formatos errados do número de eleitor ou do cartão de cidadão e outros detalhes desse tipo.
  • Perante isso, e com a consciência de que a plataforma do Parlamento tem imensas falhas, foi dado um novo prazo de 90 dias para recolher um número de assinaturas  que substituam as que se consideram inválidas. Embora ainda em discussão, por extrapolação da amostra, serão um pouco mais de 3500. Infelizmente, não se pode proceder a um “aperfeiçoamento” das assinaturas com falhas, sendo necessárias novas assinaturas.
  • O espaço para as assinaturas digitais continua aqui, pedindo-se com alguma veemência…

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Opinião – Regresso penoso, a revolta do professor educador – Duilio Coelho — Blog DeAr Lindo

Cada ano que passa na casa dos 60 se torna mais difícil retomar a atividade letiva. O desinteresse no arranque de mais um ano escolar, em conjunto com problemas de saúde próprios da idade, fazem de setembro um mês de má memória. Hoje é 29 de agosto,…

via Opinião – Regresso penoso, a revolta do professor educador – Duilio Coelho — Blog DeAr Lindo

 

Convite para a Leitura… Narigood de Ana Damião/Ana Miranda — Blog DeAr Lindo

Sinopse O Nari…good tem um nariz assim… um bocadinho grande. Ter um nariz grande é muito bom! Queres saber porquê? Espreita as páginas deste livro e diverte-te com o Nari…good, o menino que tem um nariz assim…um bocadinho grande.

via Convite para a Leitura… Narigood de Ana Damião/Ana Miranda — Blog DeAr Lindo

João André Costa no Público

Eu quero pagar o IRS por inteiro

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Que conversa da treta! Vê-se logo que é um discurso inventado contra o governo que tanto bem tem feito comparativamente ao governo anterior… Afinal quem nos tirou tudo na educação foi o PSD. Vi poucos a fazerem greves na altura… Estava tudo calado e comia… Agora que muitos entraram no quadro e arranjaram a colocação que tanto queriam já começam a espingardar contra o governo que mais protege a educação… Quando temos o PS no governo há sempre mais colocações de professores.