Pelo Barlavento ” nova sala digital”

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É preciso atravessar o Centro Escolar do Pontal, do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo (AEPAA), em Portimão, subir ao primeiro piso e chegar a meio de um dos corredores para encontrar uma sala que, à partida, poderia ser como tantas outras. Na verdade, é a grande novidade, com a qual o Agrupamento resolveu brindar os alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico no ano letivo que agora se inicia: uma sala do futuro, onde não há limites (ainda que com regras) para a criatividade e para aprender de forma lúdica. É uma das pioneiras na região, senão a primeira, e pretende quebrar barreiras no acesso à tecnologia pelos mais pequenos…

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Mas Desde Que Os Mentores da Lei Se Sintam Felizes…

“As necessidades destes alunos não desapareceram, mas eles foram colocados em stand-by quando na verdade não têm tempo para esperar, porque são os que têm mais atrasos”, contrapõe Cristina Franco, que tem uma pergunta a que, segundo diz, ainda ninguém respondeu: “Neste tempo todo de que toda a gente diz precisar onde foi parar o superior interesse dos alunos?” Alunos com necessidades educativas especiais aumentaram 40% em 6 anos – Público

O Meu Quintal

.. as escolas que se desenrasquem e a miudagem que fique à espera. Os erros do dl 3/2008 – os maiores seria considerar as nee como algo estanque e permanente – não podem justificar a forma trapalhona como o dl 54/2018 foi empurrado em pleno Estio para as escolas, quando já tinha sido feita a avaliação dos miúdos e preparados os documentos para o ano seguinte. Se o diploma foi debatido com muita gente, esse “muita” é relativo às cúpulas; se existiu “formação” é bom que se diga que muita terminava, perante as dúvidas, com um “depois logo se vê na prática”.

Se tudo vai acabar por resolver-se? Claro… essa é a prática habitual nestas situações, legisla-se e o pessoal no terreno que teste as coisas.

Pressa na mudança de regime deixa muitos alunos com necessidades especiais sem apoios

“As necessidades dos alunos [com problemas severos] não desapareceram, mas eles…

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Posição do S.TO.P – Greve e Manisfestação

Todos sabemos que a classe docente e a Escola Pública têm sofrido ataques profundos e sistemáticos há mais de uma década. Na passada greve às reuniões de avaliação, o novo sindicato docente dinamizou um plano de luta expressivo (baseado em várias sondagens independentes de bloggers docentes), criando as condições necessárias para a luta da classe, a qual poderia ter obrigado o governo a ceder perante as nossas justas reivindicações.
Infelizmente não logramos as reivindicações da classe porque, mais uma vez, houve quem não quis aproveitar mais uma oportunidade histórica (como em 2008, por exemplo), não contribuindo para unir a classe docente contra o ME, chegando tarde e partindo cedo demais nessa greve histórica de junho/julho de 2018.
Os diferentes governos que têm atacado a Escola Pública por sua vez, também têm atacado de forma semelhante outros sectores, porque sabem que se nos unirmos somos mais fortes. Por isso compreendemos o sentido da greve geral da função pública aparentemente marcada para 26 de outubro (só não se percebe porque é tão tardia e mesmo no último dia útil antes da votação na generalidade do O.E.)…
O S.TO.P. pretende ajudar a criar um novo tipo de sindicalismo docente, não sectário, mais democrático e verdadeiramente independente, por isso não tivemos qualquer dúvida em apoiar a Iniciativa Legislativa Cidadã (ILC) que o Poder já demonstrou querer inviabilizar.
Hoje, como se pode ver na sondagem independente (www.comregras.com/resultados-pretende-aderir-a-greve-de-professores-entre-1-e-4-de-outubro/), a classe docente está praticamente dividida sobre o que fazer relativamente à greve, por regiões, de 1 a 4 de outubro marcada pela “Plataforma sindical”.
O S.TO.P. considera esta forma de luta insuficiente para o incremento da mobilização necessária para enfrentar as políticas deseducativas do ME, o que de resto traduz o que fomos ouvindo junto da classe docente, nomeadamente, no Encontro Nacional e em reuniões pelo país.
Contudo, perante mais uma batalha entre o ME e os professores, o S.TO.P. em prol da união apoia a adesão de colegas a mais uma forma de contestação à política do ME e em defesa das reivindicações de toda a classe docente.
Terão de ser aproveitadas as próximas oportunidades que resultam de um calendário onde temos a aprovação do OE no mês de outubro deste ano e os processos eleitorais do ano de 2019. Os poderes públicos terão de enfrentar a justa luta e reivindicações dos professores em todos estes momentos, até que nos seja devolvido o que é devido e que a dignidade da escola pública seja reposta com os devidos investimentos.
Para expressarmos na rua a nossa contestação, o S.TO.P. apela também à participação na Manifestação a realizar no dia 5 de outubro, em Lisboa (15h – Alameda Afonso Henriques), onde o S.TO.P. também estará presente.
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Acertos para atenuar a greve

Professores: negociações terminaram sem acordo, mas diploma sobre tempo de serviço ainda poderá sofrer “acertos”Professores: negociações terminaram sem acordo, mas diploma sobre tempo de serviço ainda poderá sofrer “acertos”

A greve como está organizada, já divide professores. Agora com a promessa de umas migalhas para alguns, -ainda este ano- ainda terá mais vencimento essa divisão.

HNeto

E mandar a flexibilidade à fava?

Escola Portuguesa

flex2A azáfama que se vive nalgumas escolas faz lembrar os piores tempos do benaventismo e do lurdes-rodriguismo: à boleia de uma revisão curricular mal assumida, os malandros dos professores, que ainda trabalhavam pouco, estão a ser exortados a todo o tipo de trabalho suplementar: são os planeamentos, as monitorizações e os DACs, são os MOOCs e outras formações da treta sobre teorias da treta – a única coisa onde parece haver dinheiro fresco para gastar -, são reuniões para flexibilizar, articular e planificar, são mil e um novos documentos para elaborar, processos para reavaliar, critérios e instrumentos de avaliação para reformular.

Para a geração docente que predomina nas escolas, tudo isto fede irremediavelmente a velho e passado de validade: já passámos pela gestão flexível do currículo, pela área-escola e a área de projecto, pela formação cívica e os projectos curriculares de turma. E sabemos bem da escassa ou nula relevância…

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Falham as retaguardas – Pelo Quadro Negro

Forcado
O verdadeiro ventre da aprendizagem é a sala de aula. Contudo, para que esse espaço gestativo funcione adequadamente é necessária a ação contínua, coerente e convergente de várias retaguardas. Sem esta ampla base de apoio, todo o processo fica seriamente comprometido. É, no meu entender, o que se passa atualmente na Escola Pública deste país. Os professores estão praticamente sós a segurar todas as pontas…

Vivemos numa prolongada conjuntura de debilitada e demissão em todas as retaguardas do ensino. E este é o monstro do maior impulsionador do insucesso escolar em Portugal: a indisciplina. É com ele que cada professor, no seu dia a dia, nas arenas educativas, tem de se digladiar desmunido e praticamente só.

A Portaria 119/2018 e o apagão de 6,5 anos

“Esta recomposição vai agravar as injustiças gritantes de que somos alvo. Assim:
1. A Portaria 119/2018 vai fazer com que os docentes sejam reposicionados 3 ou 4 anos à frente de quem estava na carreira antes de 2011;
2. Pela Nota Informativa, começam a receber desde o dia 1 de janeiro de 2018 pelo escalão em que são reposicionados. Como exemplo, um professor com 12 anos de tempo de serviço, que teve observação de aulas e tem formação, é reposicionado no 4º escalão, recebendo por inteiro desde o dia 1 de janeiro de 2018; um que estivesse na carreira, estaria no 5º escalão em 2007, transitando para o 2º escalão da nova carreira com 1 ano e progredindo ao 3º escalão em 1 de janeiro de 2018, recebendo apenas 25% do aumento nessa data e 50 % a partir de setembro. JUSTO, não?
3. Este diploma fará com que quem está atrás passe à frente. Exemplo: um professor mudou para o 6º escalão em março de 2018. Só no 7º escalão, para onde só poderá mudar em março de 2022 se tiver vaga ou MB ou Exc, vai recuperar o tempo, passando ao 8º em dezembro de 2023. Um professor que mude para o 6º escalão em março de 2019 (menos um ano de tempo de serviço que o anterior), mudará para o 7º em dezembro de 2020(se tiver vaga), ficando nitidamente à frente do anterior.
Mais uma vez, os nossos defensores (Sindicatos) andam a dormir e, em vez de negociarem como deve de ser, deixam todas estas situações acontecerem.
Há que denunciar isto antes que o decreto-lei seja publicado.” António Castel-Branco

 

O projecto de recuperação dos 2A 9M 18D

Escola Portuguesa

Já foi enviado aos sindicatos, e divulgado em primeira mão pelo Blog DeAr Lindo, o projecto de decreto-lei que recupera os dois anos, nove meses e dezoito dias com que o governo decidiu compensar a carreira dos professores pelos mais de nove anos de congelamento.

O diploma é breve, e pode consultar-se aqui. Mas poderia ser ainda mais conciso. Aquilo que interessa resume-se a dois parágrafos e corresponde exactamente ao que vinha sendo anunciado.

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Apesar dos alertas, há um efeito perverso que não foi corrigido: os professores que progrediram em 2018 só recuperarão tempo de serviço quando voltarem a progredir, se tudo correr bem, em 2022. Mas quem mudar de escalão em 2019 verá contabilizado este tempo de imediato, podendo voltar a progredir em 2020 ou 2021. Uma clara ultrapassagem…

Claro que, nesta altura do campeonato, tudo isso interessa muito pouco ao actual ME. No final do próximo…

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Da Cidadania (Pouco Desenvolvida) — O Meu Quintal

De um@ professor@ de uma escola por aí, de que retirei a identificação. Algumas observações sobre o documento Estratégia da […] para a Cidadania e Desenvolvimento. (Professor ….) Em primeiro lugar, quero recordar o repto lançado na reunião geral de professores no início deste ano lectivo quanto à importância do pensamento crítico e, sobretudo, da  fundamentação da crítica. Se não me falta honesto exercício do primeiro, esforço-me por ter argumentos de sobejo quando exerço a segunda.

Atenção: não nos esqueçamos de que o assunto é cidadania!

O documento Estratégia da […] para a Cidadania e Desenvolvimento não foi discutido pelos professores nos grupos disciplinares e esta “anualização de subdomínios” que ele propõe tem tanto de arbitrário como de discutível.

Os subdomínios foram inventados por alguém (a escola?) e os domínios que estão definidos no documento são uma transcrição do anexo VIII da Portaria n.º 223-A/2018 de 3 de Agosto.[…]

via Da Cidadania (Pouco Desenvolvida) — O Meu Quintal

FNE reúne com Tiago Brandão

Uma delegação da Federação Nacional da Educação (FNE) vai estar presente na próxima sexta-feira, dia 28 de setembro, pelas 16h, no Ministério da Educação, na Av. Infante Santo, 2, em Lisboa, para uma reunião que acaba de ser marcada na sequência de pedido que a FNE formulou nesse sentido. Nessa reunião, será apreciado o projeto de legislação que o ME pretende impor para a recuperação de 2 anos 9 meses e 18 dias de todo o tempo de serviço que esteve congelado – 9 anos, 4 meses e 2 dias.

Ballet