E levou muitos números, que apresentou de forma menos mortiça do que o habitual e, pelo menos nos excertos que apanhei nos noticiários da TSF e numa peça televisiva, até piscou menos os olhos e embrulhou-se menos nas palavras. Ouvi tudo aquilo, desde uns exactos 19% de ganhos salariais até 2 ou 3 mudanças de escalão para 90% dos professores até 2023 e perdi-lhe qualquer réstia de respeito, porque quem se presta a um papel destes, depois de tudo o que andou a dizer, é porque é “artista”, como diria o cavaco velho. Não vou já na conversa mole do “bom rapaz da província”, que até “estava muito bem em Cambridge como investigador” (as aspas não significam citações directas, mas o espírito da coisa) e decidiu vir “servir Portugal”. Não, o ministro Tiago ou já era ou tornou-se no pior que muitos políticos são, uns troca-tintas, sem qualquer…
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