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Falar de educação
Comentário de José Neves
«Não podemos dizer que houve uma coligação negativa com o BE e o PCP, que se mantiveram neste assunto onde sempre estiveram.»
O Daniel, o grande obtuso argumentista que já é autor do argumento de
que Sócrates tem de ser severamente julgado e punido “com ou sem
provas” para evitar que surja da sombra imediatamente um Bolsonaro em
Portugal (diga-se uma ideia religiosa de sacrifício em troca de uma
salvação à semelhança de Ifigénia em Aulide, no fundo, o mesmo que
Passos Coelho aplicou aos portugueses para salvação da sua cupidez de
viverem à grande e acima das suas possibilidades), volta de novo com um
argumento “do arco da velha” para defender a sua dama.
E a sua dama é a mesma que já foi do Bloco (será que foi ele, aquando da
sua passagem meteórica por lá, o autor?) e aparece sempre por aqui nos
comentários de bloquistas quando a referência a “coligação negativa”
aparece ligada ao PEC IV e que é: não houve coligação alguma porque o
Bloco (ou o PCP) estiveram sempre no mesmo campo contra os PECs e,
portanto os outros (PSD e CDS) é que se deslocaram.
Mas porque carga de razão não se mantiveram onde sempre estiveram na constituição da “geringonça”?
Se o argumento da imobilidade foi válido para o PEC IV porque não é para
a coligação geringoncial onde se deslocam para o lugar do PS?
Para o PCP a imobilidade escondia-se sob o argumento da “coerência” para
o BLoco a “incoerência” esconde-se sob a quietude do “imóvel”
parmenidiano de Zenão e a sua seta paradoxal que voava sem mudar de
lugar.
Ó Daniel porque não vais passear o cão, limpar-lhe o rabo e apanhar o cócó?
(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 29/11/2018)
Daniel Oliveira
Reentrou no vocabulário mediático a expressão “coligação negativa” para definir algumas votações que juntaram esquerda e direita no chumbo ou na aprovação de medidas no Orçamento do Estado. Mesmo que eu ache extraordinário que a direita apoie a reposição das carreiras dos professores que ela própria congelou e que ainda há um ano não queria repor, podemos dizer apenas que PSD e CDS são politicamente cínicos. Não podemos dizer que houve uma coligação negativa com o BE e o PCP, que se mantiveram neste assunto onde sempre estiveram. Só se poderia dizer que houve uma coligação negativa se vários partidos se tivessem coordenado através de uma estratégia comum para chumbar ou sabotar o Orçamento do Estado ou para fazer cair o Governo. Não foi o caso.
A ideia da “coligação negativa” nasce de um equívoco. Um equívoco que explica a afirmação de…
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