Quando os actos normais de gestão do dia a dia se conformam com tal azar – aposentação atrasada – resta um conformismo assente em desculpas esfarrapadas, do género: o mundo está perigoso para turistas, o teu cantinho no Algarve é tão bom que até os aposentados estrangeiros o escolhem como local da sua terceira vida.
As petições relativas à “Aposentação antecipada”, com demonstrações inequívocas do tempo de serviço que cada docente vai trabalhando a mais, ao longo da carreira têm caído em saco-roto, contam com a simpatia do primeiro ministro e oposição da maioria dos sindicatos, que considera este assunto encerrado.
“Dos 50 aos 55 anos, a diferença passa a ser de 500 minutos e, dos 55 aos 60, é de 600 minutos. A partir dos 60, volta a ser de 500. E falta contabilizar as reduções por exercício de cargos que é igualmente significativa. Pelas minhas contas, considerando 165 dias letivos por ano (33 semanas), ao fim de 40 anos, a diferença situa-se no correspondente a 16,5 anos letivos ” António Carvalho

Uma opinião sobre “A aposentação está tão atrasada que já nem sonho com ela”