Por Luís Braga – 7 Fevereiro, 2019
Um dos meu filmes favoritos é o poético e romântico “Long Dimanche de Fiançailles”, um filme francês que gira à volta da história de um soldado da 1ª guerra, que teria dado um tiro em si próprio para fugir à batalha. Por causa disso, pensamos ao longo de todo o filme que foi fuzilado, passando-se a trama à volta da busca iniciada pela sua namorada e da narração das várias versões de várias testemunhas sobre o que se terá passado. O filme tem uma cor linda, fala de temas que me interessam muito (a injustiça da pena de morte, as várias faces da verdade, a coragem de não desistir), além da música e da Jodie Foster. Estava a começar a escrever e confesso que não me lembro se o tiro que o soldado deu foi no pé ou na mão. Não fui confirmar, mas isso até pode ser um pretexto para sugerir verem ou reverem o filme. Mas vamos assentar que a minha 1ª memória pode estar certa: o tiro foi no pé.
A ILC, ilegal? E não haver negociação, é legal?
Esta abstrusa conclusão, digna de almas já danadas pelo sabor da traição, aos que dizem servir, baseia-se na ideia de que, como o orçamento “impõe” negociação não pode o parlamento fazer de outra maneira.
