…A aprovação da contagem integral do tempo de carreira congelada “é já uma vitória dos professores“, diz Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. Em declarações à TVI, o sindicalista mostrou estar satisfeito mas espera agora que se entre “numa fase diferente”: a luta pela contabilização já em 2019 dos dois anos, nove meses de dois dias aprovados pelo decreto do Governo.
O governo apenas quer, na melhor das hipóteses, que um terço desse tempo, ou seja, 11 meses sejam considerados a partir de junho de 2019. Os outros dois terços só para depois, mais tarde”, disse Mário Nogueira.
O secretário-geral da Fenprof disse que se sente satisfeito, mas “sobretudo terão de estar os professores”. “Nós só estamos aqui a assistir nisto e temos este resultado até agora porque os professores nunca baixaram os braços e nunca deixaram de lutar…
O líder do PSD só fala amanhã sobre a ameaça de crise política. Rui Rio passou as últimas horas a ouvir e a falar com personalidades dentro e fora do partido.
–Isto dos professores já chateia! Querem tudo e mais alguma coisa! – Em voz bem alta a senhora olhou em redor certificando-se que todos no café a tinham ouvido. Ao balcão o homem de bigode sorriu e concordou com ar de enfado. No canto escuro um jovem soltou um “ya” sem tirar os olhos do telemóvel…
Em face do descalabro que se assistiu com o governo do PSD/CDS em toda a linha, e também na profissão de Professor, (governo esse que foi, inclusive, mais além da Troika), voltam a esquecer tudo o que lhes foi feito e parecem ter palas nos olhos.
Mas por acaso este governo, pese embora não se ter proposto a restituir a totalidade desse tempo, pelo menos por enquanto) não se propôs a restituir um tempo desses 9 anos? Não é melhor do que nada?
O que fizeram o PSD e o CDS quando lá estiveram?
E como não conseguem ver a hipocrisia e o aproveitamento notório do PSD e CDS, que sempre se mostraram preocupados com a contenção de despesas, agora estarem “benevolentemente” do lado dos que mais criticam, PCP e Bloco, para votarem uma proposta que vai dar um corte no orçamento do Estado que eles tantas vezes se preocuparam em, quase religiosamente, defender? Hugo Santos paraProfessores
Sonia Pereira Rostami Melhor mesmo seria não terem esta obsessão em destruir a carreira docente e a Escola Publica. Melhor mesmo seria reverterem as atrocidades que têm vindo a acumular na Escolas. Melhor mesmo seria o PS devolver a gestão participada às Escolas, acabar com os horários ilegais e aberrantes. Ao PS exigia-se outra cultura democrática e mais respeito pela causa pública e pelos trabalhadores da Educação. Melhor mesmo seria o PS não se aliar ao PSD sempre que é preciso aprovar leis que enterram o povo em detrimento do capital. O sr PM estará esquecido que o PS aprovou a recomendação da contagem integral? Andamos todos com falta de memória? Melhor seria o PSD ter aprovado quando teve oportunidade ao invés destes jogos políticos que não nos vão levar a lado nenhum se não a mais um logro. A chantagem do PM é inaceitável. Tanto quanto a posição destes partidos nas últimas 2 décadas. PS, PSD e CDS querem lá saber da Escola Pública! Querem os votos dos professores e muitos votarão neles por preconceito pelos mais à esquerda.
Os relatórios das provas de aferição, que acabam de ser revelados, mostram que a grande dificuldade dos alunos do Básico surge quando é preciso raciocinar, argumentar e relacionar conceitos.
Quando a pergunta é simples, sem rasteira e de conteúdos fáceis de memorizar, os alunos do Básico conseguem acertar na resposta, com maior ou menor dificuldade. Mas quando os mesmos conteúdos implicam capacidade de raciocínio e de interpretação do que foi aprendido na sala de aulas, os resultados caem a pique.Esta é uma das principais conclusões que se pode tirar do Relatório Nacional 2016-2017 sobre as provas de aferição do Ensino Básico, divulgado esta terça-feira pelo IAVE, Instituto de Avaliação Educativa.
O retrato dos alunos, que vai tendo alterações suaves à medida que avançam no percurso académico, é este: grande dificuldade em interpretar textos, escrita pejada de erros ortográficos e gramaticais, incapacidade de resolver problemas com frações e grandes bloqueios no cálculo.
No 1º ciclo os alunos em geral parecem ir bem preparados. A pressão para transitarem de ciclo faz com que alguns precisassem de mais um ano no 4º ano