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Luís Costa

6 h · 

ORA VAMOS LÁ VER SE PERCEBI BEM ESTA NOVA E INTRINCADA GERINGONÇA DA VOTAÇÃO DA LEI DA “RECUOPARAÇÃO” DO TEMPO DE SERVIÇO

De um lado, está o PS, que vai votar (não gosto da expressão, mas vou ter de a empregar, porque é mesmo verdade, neste caso) contra tudo e contra todos. Do outro, estão os restantes, divididos em dois grupos. E o que vão fazer?

O primeiro grupo (PSD e CDS) está contra o segundo (PCP e BE), porque quer uma espécie de cláusula de salvaguarda, para que as contas do país que está permanentemente em crise não venham a ser postas em causa por esta extravagância. Logo, vai votar contra a proposta de recuperação do tempo de serviço vinda da esquerda. O segundo está contra o primeiro, porque não quer nada com “recuoparações”. Pretende uma recuperação faseada, diluída no tempo, sem indexação a coisíssima nenhuma. Logo, vai votar contra a recuada proposta da direita.

E o PS fica ali no meio, a fazer de virtude!

Contas feitas… águas de bacalhau. Anulam-se todos, uns aos outros. De facto, a nossa política é mesmo uma trampa, mas é brilhante, feérica, esplêndida, maravilhosa!

É assim mesmo? Entendi bem?

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Manipulação da opinião pública

O PS defendeu que os professores deviam recuperar o tempo integral de serviço. Não vai ser preciso nem mais um cêntimo do Orçamento do Estado para pagar a recuperação de 2 anos de carreira em 2019. Não há uma conspiração da oposição para defender os professores. Os números de Mário Centeno sobre impacto orçamental estão inflacionados. Estas quatro frases são verdade ou mentira? Tudo verdade, segundo os autores de 12 blogues de Educação que, esta segunda-feira, assinam e divulgam o manifesto “Pela Verdade dos Factos” (pode ler aqui).

E porquê? Porque não podiam ficar de braços cruzados a ouvir “a propaganda do Governo” ser espalhada pela comunicação social. Este é o espírito que une os autores de 12 blogues, a maioria deles professores.

Para começar, como explicou ao Observador um dos subscritores, o professor Paulo Guinote (O Meu Quintal), o manifesto pretende fazer o contraditório “às falsidades” que tanto Governo como comentadores políticos, de direita e de esquerda, têm proferido e que a imprensa não tem sido capaz de desmascarar. Por outro lado, também pretende mostrar a incapacidade dos sindicatos em desmentirem essas mesmas “falsidades”.

“Nem todos somos mini clones do Mário Nogueira”, sustenta Paulo Guinote, que diz não se sentir representado pelo secretário-geral da Fenprof, fazendo questão de salientar que entre os subscritores do manifesto se encontram professores de diferentes quadrantes políticos. Por isso mesmo, o manifesto não se pronuncia sobre a recuperação do congelamento da carreira nem sobre eventuais soluções para o problema.

INICIALMENTE TÍNHAMOS UMA PROPOSTA, MAS DEPOIS CONSIDERÁMOS QUE ISSO IA SER SÓ MAIS RUÍDO. O QUE É IMPORTANTE É PERCEBER-SE QUE A MAIORIA DAQUILO COM QUE FOMOS BOMBARDEADOS NA SEXTA-FEIRA, NO SÁBADO E NO DOMINGO, EM TODAS AS TELEVISÕES, FOI 90% PROPAGANDA DO GOVERNO. SÃO APRESENTADOS COMO FACTOS, MAS NÃO SÃO VERDADEIROS. A MAIORIA DOS COMENTADORES POLÍTICOS CHEGA ALI, COMO O PEDRO ADÃO E SILVA OU O MARQUE MENDES, JÁ COM UMA POSIÇÃO SOBRE O TEMA, ANTES SEQUER DE ANALISAR OS DADOS QUE ESTÃO A SER PASSADOS À OPINIÃO PÚBLICA. E NÃO HÁ UM CONTRAPONTO”, EXPLICA GUINOTE.

INICIALMENTE TÍNHAMOS UMA PROPOSTA, MAS DEPOIS CONSIDERÁMOS QUE ISSO IA SER SÓ MAIS RUÍDO. O QUE É IMPORTANTE É PERCEBER-SE QUE A MAIORIA DAQUILO COM QUE FOMOS BOMBARDEADOS NA SEXTA-FEIRA, NO SÁBADO E NO DOMINGO, EM TODAS AS TELEVISÕES, FOI 90% PROPAGANDA DO GOVERNO. SÃO APRESENTADOS COMO FACTOS, MAS NÃO SÃO VERDADEIROS. A MAIORIA DOS COMENTADORES POLÍTICOS CHEGA ALI, COMO O PEDRO ADÃO E SILVA OU O MARQUE MENDES, JÁ COM UMA POSIÇÃO SOBRE O TEMA, ANTES SEQUER DE ANALISAR OS DADOS QUE ESTÃO A SER PASSADOS À OPINIÃO PÚBLICA. E NÃO HÁ UM CONTRAPONTO”, EXPLICA GUINOTE…
Fonte: Observador

Crónica De Uma Palhaçada – 4

O Meu Quintal

Afinal, para que andou o camarada Mário a ter um “desvio de Direita” e a pedir que se abstivessem? É só a mim que cheira a esturro?

António Costa resiste a decretar o fim da crise. PCP e BE chumbam travão orçamental e medida cai

A solução para a crise sobrou para as mãos do PCP, que esta segunda-feira à noite revelou que o partido irá chumbar as propostas do PSD e CDS. Com isso, fica dado o ponto final na medida que poderia provocar a queda do Governo.

malandro

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