Banheiras de ouro para uns migalhas para outros

A Polícia Judiciária encontrou nesta quinta-feira quase um milhão em barras de ouro e notas do Banco Central Europeu que estavam escondidos no vão de uma banheira de hidromassagem numa casa de António Calvete, o presidente do grupo de colégios privados GPS, noticiou o Jornal de Notícias e confirmou o PÚBLICO junto de fonte policial. As buscas decorreram em casas e empresas nas zonas de Pombal e Leiria

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A Nova Sigla É “Brilhante”

O Meu Quintal

SAPIE – O Sistema de Alerta Precoce do Insucesso Escolar – SAPIE foi desenvolvido pela Associação Tempos Brilhantes em parceria com várias entidades.

Atentem às parcerias, à equipa, à coordenação “científica”… ao resto, em especial ao resto, que vou designar como marketing para autarquias. Só para implementar o software, Olhão pagou 30.000 euritos a uma outra empresa, a mesma que cobrou mais de 60.000 à Câmara de Odemira, Mas penso que é um novelo que ainda está para ser desenrolado.

Brilhante negócio. Com chancela, lá pelo meio, da DGE.CAixaReg

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Inspecção Geral de Educação Investiga Suposta Agressão De Professora A Aluno Na Golegã — ComRegras

Por Alberto Veronesi – 29 Junho, 2019 

 Que se investigue idoneamente, e se puna se for caso disso mas, no caso de não se confirmar a agressão, que se puna o queixoso!


O caso passou-se na EB 2, 3 Mestre Martins Correia. A Inspecção Geral de Educação e Ciência já questionou o agrupamento sobre as diligências efectuadas. A mãe da criança apresentou queixa contra a professora na GNR.

A Inspecção Geral de Educação e Ciência (IGEC) está a investigar uma suposta agressão por parte de uma professora a um aluno de 11 anos, que frequenta o 5º ano da Escola Básica 2,3 Mestre Martins Correia, na Golegã. A autoridade solicitou por e-mail ao Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho informações sobre as “diligências tomadas para apurar os factos” e as “medidas entretanto tomadas” sobre o caso. O e-mail, a que O MIRANTE teve acesso, foi enviado no dia 11 de Junho, com carácter de “urgência”.

O aluno queixa-se de ter sido agredido pela professora de Ciências Naturais e impedido de voltar a entrar na sala de aula, no dia 3 de Junho, depois de se ter ausentado para ir à casa-de-banho com o consentimento da docente. No regresso terá sido questionado pela docente, onde tinha ido, o aluno terá respondido que tinha ido à casa-de-banho, tal como lhe tinha pedido. Segundo referiu a O MIRANTE Catarina Duarte, mãe da criança, a docente terá agarrado o aluno pelo braço “agressivamente” e colocou-o fora da sala de aula, pegou nos cadernos e na mochila que terá atirado para fora da sala de aula.

Catarina Duarte referiu que o filho chegou nesse dia a casa marcado num braço e com alguns pertences danificados, nomeadamente um telemóvel. Durante todo o dia nada foi comunicado à mãe. “Ninguém me avisou do que se tinha passado, só soube ao fim da tarde quando o meu filho chegou a casa e me contou”, referiu Catarina Duarte.

Maria Eugénia Alves – Como sobreviver a uma vigilância de três horas de matemática

Maria Eugénia Alves

6 h

COMO SOBREVIVER A UMA VIGILÂNCIA DE TRÊS HORAS DE MATEMÁTICA

Tem o Ministério da Educação nos últimos anos intensificado a dureza dos procedimentos a ter nas vigilâncias dos exames nacionais, de tal modo que actualmente só é permitido aos professores destacados para tão nobre missão respirar.
Verdade.
Nada mais do que isso.
Toda a vida pára. 
Não se pode sequer ler o enunciado da prova que se vigia (no caso da Matemática, era igual ler ou não 😩). Não se pode falar com o colega da má sorte, apenas comunicar por telepatia (todos os palavrões são repetidos várias vezes), sinalefas de olhos revirados ou sorrisos amarelados. Não se pode responder a nenhuma questão dos alunos. Enfim, pode-se durante três horas fazer uso de alguma actividade cerebral e respirar.
Como sobreviver, eis a questão.
1. Paisagem humana
– Observar as expressões dos alunos – há de tudo, benza-os deus: o nervoso à flor da pele, o que não pesca nada daquilo., o blasé, o aflitinho, o marrão até ao tutano, o mal encarado(mal dormido?), o simpático de sorriso fácil e o que não deixa passar nada na cara.
Neste exercício, se bem aplicado, pode gastar-se uma hora. Menos mal.
2. Paisagem exterior
– Olhar para o que a janela propõe para além dela: no caso, velho conhecido o inóspito espaço de um quintal paredes meias com o pátio da escola, onde o desleixo e a sujidade tomaram conta do lugar, o que agora é positivo, pois a tralha acumulada dá pano para mangas do olhar: mesas, cadeiras partidas, máquina obsoleta de cortar relva, bicicleta, forno de churrasco, tralha, lixo, ferrugem, muita ferrugem… e árvores lindas, sobreviventes à decadência, com destaque para uma oliveira e uma pereira carregada de frutos saudáveis. A natureza é tão sábia!
Com isto, leva-se meia hora.
E chega-se ao fim da 1ª parte da prova.
A 2ª parte é mais problemática, já não há a novidade anterior, o tempo arrasta-se com a languidez do caracol. Portanto, há que enfrentar a coisa de forma mais brava, mais sensata, sobretudo. Não vale deixar-se levar por emoções primárias, revolta, angústia, desânimo… isso paga um preço elevado de stress.
3. Paisagem interior
– Meditar sobre a sua vidinha, mas as coisinhas que nos alegram: as férias em ilhas do fim do mundo, mesmo que isso não aconteça realmente, ouvir o som das ondas mansas e mornas do mar e sentir a plasticidade da areia debaixo dos pés em desenhos abstractos, nos fins de tarde de poentes de aguarela, adocicados por convívios entre família e amigos; sonhar com os concertos que iremos ver dos artistas que nos comovem; ( re)ler os livros da nossa vida em dias de luz eterna; partir para os lugares do coração…
Uma hora passa-se nisto.
4. Paisagem inexistente
– Meditação tout court. 
Chegada aqui, esgotadas todas as outras propostas anteriores, e se entretanto não teve um piripaque causado por inactividade compulsiva, tem de apostar na meditação, o universo zen, a abstracção da realidade, devido à anestesia de duas horas e meia em que deixou de viver. 
Esta última meia hora, se tiver a sorte de ter um(a) colega que faça o trabalho de entregar as folhas extra pedidas pelos alunos, é dedicada a não-estar, a não-ser.

Poderão dizer os mal intencionados, os chico-espertos do costume: mas queixam-se de não fazer nada? Sim, é precisamente isso. E não me cansem com essa crítica sistemática!

Já agora, isto para os alunos é dose! três horas? 
Não é de estranhar que, a partir das duas, a prova começa a parecer-se com exercícios de ginástica aplicada.

Alunos do 1.º ciclo podem vir a ter aulas diárias de educação física …

…mas só em São João da Madeira. Estão muito à frente. Alunos do 1.º ciclo podem vir a ter aulas diárias de educação física Poderá ser uma medida “inédita no país e um projeto piloto na cidade”. A autarquia de S. João da Madeira não desiste da ideia de introduzir uma hora diária de educação física em todas as escolas do primeiro ciclo. A aula semanal implementada é aplaudida pelas crianças e professores, que garantem trazer muitos benefícios para os alunos que chegaram agora à escola.

Rui Cardoso in blog Arlindo

A proposito das provas de 2° ano António Carvalho responde a Alexandre Andrade

Caro José Alexandre Andrade, mesmo que se acredite que estas provas foram criadas com a melhor das intenções, já se verificou que não servem para aferir nada, não só, e principalmente, com vários itens completamente desadequados ao nível etário a que se destinam que sucessivamente aparecem ao longo dos anos. No caso da presente prova, é provável que alguém conclua que os alunos têm muitas dificuldades em “Sequências e regularidades” pelo facto de, certamente, apenas uma reduzida percentagem ter respondido corretamente à questão 5, onde era pedido o n.º de elementos da 20.ª figura; ou que os alunos não têm a noção de área (ou de perímetro), já que, muito provavelmente, a questão 8 registará igualmente uma percentagem muito baixa de respostas corretas. Para além disto, poder-se-á também questionar até que ponto algumas respostas incorretas revelam dificuldades reais nos conteúdos de matemática, já que muitas vezes a dificuldade, nesta fase de aprendizagem, está na leitura e interpretação dos enunciados e não nas noções que se pretendem avaliar. E, ainda, qual a vantagem e utilidade de se querer aferir duas áreas em simultâneo? É com uma ou duas questões que se consegue esse objetivo? É esta a aferição que se pretende?

Será que todos os professores abrangidos pelo 79 precisam de um requerimento anual?

Entregarei hoje o terceiro requerimento para redução do tempo letivo. Ouvi alguns colegas queixarem-se que mesmo com 20 horas letivas lhe querem dar titularidade de turma. Espero que não, embora saiba que em escolas pequenas vai ser cada vez mais uma realidade. Os diretores dizem que é a tutela que recomenda. E a autonomia é a fingir?

Agrupamento de escolas de Abrantes inova na avaliação

O modelo, a implementar no próximo ano letivo, passa por não dar notas aos testes e outros instrumentos de avaliação dos alunos, tal como são conhecidas, mas por várias menções descritivas do seu desempenho em vários itens e em cada momento de avaliação, seja escrita ou oral, indicando onde pode melhorar o seu desempenho”, disse o presidente daquele Agrupamento de Escolas, que abarca cerca 200 professores e 1.900 alunos do pré-escolar ao 12º ano de escolaridade. Noticias ao minuto

2-9-18 | FENPROF Denuncia Informações Contraditórias E Dá Exemplos — ComRegras

alargamento do prazo para que professores possam optar corretamente

As situações anómalas não param de surgir, boa parte devido a incorretas informações prestadas pelas direções das escolas ou pela administração educativa. Por esse motivo, a FENPROF já teve de enviar novos ofícios a responsáveis do Ministério da Educação, não só a denunciar os problemas, como a reiterar a necessidade de o prazo para os professores fazerem a sua opção ser alargado até 12 de julho, permitindo que a façam num momento em que, para muitos, a atividade na escola é um pouco menos pressionante. E o prazo é, precisamente, um primeiro problema: estabelecendo o DL 65/2019 que o prazo para a manifestação de opção pelo regime nele previsto (faseamento) expira em 30 de junho, muitas escolas estão a impor como data limite o dia 28, sexta-feira. Ora, nos termos do artigo 87.º do Código de Procedimento Administrativo (CPA), quando o final de um prazo coincide com dia em que o serviço está encerrado, este transfere-se para o dia seguinte.

Não acredito na falta de professores tão cedo se alguns voltarem às sala de aula

O Conselho Nacional de Educação (CNE) avisa que o envelhecimento dos professores portugueses sem substitutos à vista, “aproximando‐se uma saída em massa que poderá rondar os 30.000 professores dentro de oito anos”, pode causar uma situação de “rutura”.

O número de professores é suficiente para a diminuição de alunos. Os que não lecionam são mais do que em países com mais recursos do que Portugal. Alterações indesejadas por quem se habituou a uma vida mais tranquila fora das salas de aula.