Invasão pacifica

Já é habitual há muitos anos. Quando a maré está mais viva, a água acaba por galgar o seu percurso habitual e ‘invade’ algumas das ruas da baixa de Ferragudo.

Hoje aconteceu uma situação dessas, fazendo com que algumas das pessoas que se encontravam nas esplanadas da Rainha D. Leonor e Rua 25 de abril almoçassem ou tomassem uma bebida com a água junto aos pés. Para alguns até deu para fingir que estavam em plena praia.

Desta intrusão não resultou, no entanto, qualquer tipo de consequência negativa, nem sequer provocou grande surpresa ou alarido entre a população local e os visitantes habituais. .

Aliás, desde que não afete as habitações situadas nas redondezas, aquela até é uma situação bem vinda, uma vez que provoca uma experiência pouco habitual nos visitantes e leva mais alguns potenciais clientes ao comércio local.

Veja aqui como ficou uma das ruas:

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dividir para reinar

Maria Pinheiro de Almeida Pois, a coisa foi bem feita: dividir para reinar. Os professores não são unidos, porque há muitas diferenças: nos cursos, nos estágios, nas adaptações que foram sendo feitas depois do 25 de Abril e da massificação do ensino. Há gente que se sente grata pelo que tem, já que nunca tinha ousado pensar chegar onde chegou e ganhar o que ganha. Outros serviram-se da profissão como biscateiros. O escritório de arquitectura, advocacia, de engenharia, etc. era lá fora e iam-se dar umas aulitas para o aumento pecuniário e para a reforma. Conheci um que se dava ao luxo de recusar horários, quando não eram compatíveis com a sua profissão. Os verdadeiros professores são culpados, porque fecharam os olhos e permitiram que isto acontecesse, julgando, talvez, que as vacas iriam ser gordas para sempre. Agora, agora não me parece que isto mude para melhor.

O Inferno Em Que Transformaram A Minha Profissão – 2

O Meu Quintal

Segunda parte do texto da colega Maria de Fátima Patranito.

– No conselho de turma faz-se, obrigatoriamente, uma apreciação geral de cada um dos alunos e identificam-se áreas de melhoria que também são aí registadas, aluno a aluno, período a período.

– Também são registados os sumários e as faltas dos alunos nessa plataforma, bem como a justificação das mesmas (“tarefa” que cabe ao diretor de turma).

– No final de cada período cada docente faz a avaliação das atividades de apoio ao estudo dos alunos que as frequentaram, preenchendo 1 documento com o nome dos alunos, sessões a que cada um assistiu, se foi proposto ou se as frequentou voluntariamente. Estes dados são retirados dos sumários das sessões, registados na referida plataforma.

– Há professores que colocam na plataforma Moodle materiais extra para os seus alunos, sobretudo no ensino secundário.

– Planificação anual e por período, dos temas…

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Guerras de Alecrim e Manjerona

Flor Mascarenhas

1 h · 

Direito de resposta a Paulo Guinote

Decorrente do postpúblico do meu querido amigo Dr. Filipe do Paulo “Consta que ANTÓNIO NÓVOA vai ser convidado para Ministro da Educação. Nóvoa é catedrático de Ciências da Educação e na Legislatura que ora finda tinha sido nomeado por António Costa para Embaixador (político) na UNESCO.
– Será melhor para os PROFESSORES?…”
respondi ao mesmo manifestando total agrado com o exemplo apresentado, referindo no entanto a existência de outras personalidades relevantes e merecedoras de tão prestigiante cargo, apresentando como preferência pessoal o Professor Santana Castilho.

Perante a insistência de um dos participantes no diálogo, de Paulo Guinote para a pasta da educação, rebati a mesma, invocando a comparação que passo a citar “comparar Paulo Guinote a Santana Castilho é o mesmo que comparar um Toyota Corolla a um Bugatti ou um Rolls Royce” o que mereceu variadas reações do Professor Paulo Guinote a meu ver despropositadas e inusitadas ( cito “Flor Mascarenhas o que tem contra Toyotas? E, já agora, eu gosto muito mais de um velho e fiável Fiat 127 do que dum aparatoso carro que fica na garagem sem andar. Mas, principalmente, quando fizer comparações, deixe-me de fora e faça-as com pessoas que conheça. A menos que queira que eu reaja de forma menos educada. Porque sermos “amigos” no facebook não lhe dá esse tipo de direitos. Estamos entendidos?” e que requerem da minha parte o seguinte direito de resposta.

Caro colega Paulo Guinote primeiro que tudo a minha gratidão enquanto colega e defensora da Escola Publica e da Educação face ao trabalho que tem realizado nesta área que muito cara é, não só à Classe docente mas também a toda a sociedade portuguesa.

Em resposta à sua questão inicial, sim, tenho de facto alguma reserva em relação aos Toyotas. É notório o seu desconhecimento, contudo no ano passado foram recolhidos pela China 13 mil carros por defeito nos faróis que causavam distorção. Apresentavam ainda problemas no sistema de alarmes, vibração na direção, barulho excessivo na suspensão, infiltrações e freios insuficientes face ao tempo útil de reação. A mecânica automóvel sempre foi um dos meus temas favoritos, condição sine qua non de um dos meus hobbies preferidos.

Respondida a questão que me colocou, manifesto a minha estupefação face à sua resposta reativa e intempestiva, apesar de grata pelo interesse que suscitou em si o meu parecer, parecer este referente a uma questão colocada pelo meu Dr. Filipe Do Paulo sobre a qual dei a minha opinião pessoal. A idade e consequentemente a experiência deveriam ter-lhe facultado a capacidade para lidar de forma menos reativa e fidagal com a opinião pública que nem sempre coincide com a sua vontade. Estou convicta de que estaremos ambos de acordo de que a liberdade de expressão é um direito adquirido há muito e que ambos defendemos. Querer manter o registo habitual de produtor, ator e entusiasta espectador além de inusitado é deveras enfadonho. Falta-lhe a humildade que lhe permita analisar e respeitar opiniões divergentes da sua e aqui está uma das muitas características que o diferencia abismal-mente do ilustre Professor Santana Castilho. Concordará comigo que sem esta capacidade entre outras, muitas, a sua experiência como possível ministro seria no mínimo constrangedora.

De facto não nos conhecemos pessoalmente além da amizade virtual facebookiana no entanto existe uma opção nesta plataforma que permite desfazer a amizade à qual eu não faço de todo questão absoluta. Deixo ao seu critério pois no que me diz respeito é-me perfeitamente indiferente essa possibilidade.
Concluo solicitando que se escuse de utilizar o meu nome em comentários posteriores ao ocorrido pontualmente, que ocorreu reitero, meramente resultante de uma questão colocada que implicava a resposta da opinião subjacente ao tema. Constrange-me o reparo que sinto necessidade fazer até porque foi algo que me foi transmitido desde tenra idade e que transmiti desde sempre aos meus filhos e alunos por ser deselegante e vulgar. Evite por favor referir-se às pessoas através de um pronome pessoal, opte pelo nome parte integrante da nossa identidade. Por fim, queira por favor e doravante caso sinta essa necessidade, telefonar-me ao invés de me enviar mensagens escritas. Na impossibilidade de um diálogo presencial que preferiria sem dúvida, um telefonema seria, assim o entendo, o mais adequado.

Grata pela atenção

Florbela Mascarenhas

O Inferno Em Que Transformaram A Minha Profissão – 1

O Meu Quintal

Publico em seguida a primeira de três partes de um texto elaborado pela colega Maria de Fátima Patranito acerca do labirinto em que se tornou a docência. Não é leitura para leigos ou colegas daquel@s muito alegritas com cada nova novidade burrocrática.

*

Tenho 62 anos; 44 anos de serviço (11 anos e 6 meses em outro organismo do Estado e o restante como docente). Escolhi a minha profissão por gosto e convicção. Se fosse hoje, faria uma opção diferente.

No presente ano letivo (2018-19), fui coordenadora de departamento (cargo que acumulei com o de CAD – coordenadora de área disciplinar) e diretora de turma do ensino secundário; tenho 14 h de serviço letivo (8 horas de redução), mas em contrapartida sou agraciada com 11 horas na componente não letiva. Ainda não contabilizei as horas de trabalho individual (ou seja, realizado em casa), mas elas ultrapassavam em muito as 10h…

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O desporto escolar cresce, turmas ilegais no 1°ciclo continuam?

O Ministério da Educação vai voltar a aumentar o número de créditos horários para os professores que estão envolvidos no programa de Desporto Escolar. No próximo ano lectivo, há mais 200 horas de aulas por semana que podem ser canalizadas pelas escolas para o desenvolvimento de quase 40 modalidades … in Público

Recebeu Um Manual Escolar Danificado? Eis Como Reclamar — ComRegras

ComRegrasInícioEscola  Recebeu Um Manual Escolar Danificado? Eis Como Reclamar

Recebeu Um Manual Escolar Danificado? Eis Como Reclamar

Alguns livros escolares reutilizados estão a ser entregues em más condições. Os pais não são obrigados a aceitar esses manuais. Saiba como reclamar.Por Alexandre Henriques – 28 Agosto, 2019 

Já começaram a ser distribuídos os manuais gratuitos para o ano letivo 2019-2020. Mas têm surgido situações em que os livros entregues pelas escolas para serem reaproveitados não estão em condições. Muitos apresentam exercícios pintados a lápis de cor, que dificilmente são apagados sem estragar o papel; rasgões em várias páginas; e até correções dos professores feitas a caneta.

No âmbito do programa dos manuais escolares gratuitos, cabe à escola estabelecer os critérios de avaliação do estado de conservação dos manuais. A escola pode ganhar um prémio de 10 mil euros e um selo de distinção, se estiver entre os vinte estabelecimentos com maior índice de reutilização. No entanto, como alertámos anteriormente, este prémio poderá ter consequências negativas no estado de conservação dos manuais distribuídos.

O despacho que aprovou o Manual de Apoio à Reutilização de Manuais Escolares prev que os encarregados de educação entreguem uma declaração à escola, no momento em que levantam os livros. Porém, nem todos os estabelecimentos estão a exigir esse documento, através do qual os encarregados declaram que são informados sobre o programa, comprometem-se a entregar os manuais “em bom estado” e assumem o compromisso de os pagar, em caso de não devolução ou da existência de danos.

Embora a entrega da referida declaração faça sentido, o seu conteúdo apresenta fragilidades. Não salvaguarda a deterioração inerente à utilização normal dos livros, nem permite mencionar os danos que os manuais apresentam à data do levantamento. Esses elementos são fundamentais para a adequada proteção dos utilizadores dos manuais escolares reutilizados.

Outro problema relaciona-se com as caraterísticas dos próprios manuais. Como se poderá esperar que livros com espaços para preencher e zonas para pintar possam ser utilizados por mais do que um aluno? Não se entende a razão pela qual esses manuais continuam a ser certificados e adotados nas escolas públicas. Trata-se de uma medida com mérito, mas vários aspetos precisam de ser aperfeiçoados.

Livros danificados: como reclamar

Face ao elevado número de situações em que os livros são entregues com problemas, o Ministério da Educação esclareceu que, quando os danos “possam comprometer as finalidades pedagógicas a que se destinam, devem os encarregados de educação dirigir-se às escolas e solicitar que este tipo de situações sejam corrigidas”. Ou seja, se os livros não estiverem realmente em condições de serem reutilizados, apresente o caso à escola.

Caso não haja abertura do estabelecimento de ensino para substituir os manuais, pode recorrer à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE). O contacto é feito pessoalmente (entre as 9 e as 17 horas), por correio (morada: Praça de Alvalade, n.º 12, 1749-070 Lisboa) ou por via eletrónica. Aconselhamos a expor o caso por escrito, para haver registo da queixa. Pode até anexar fotografias das páginas danificadas. Note, no entanto, que a escola e a DGEstE não estão obrigadas a cumprir um prazo para dar resposta à reclamação.

Outra opção é apresentar uma reclamação formal através do livro de reclamações. Nesse caso, as entidades têm prazos a cumprir.

Mais Uma Transversalidade

O Meu Quintal

Com a curiosidade de ser promovida a partir de um ministério que produz spin e fake news sempre que lhe dá jeito, truncando ou manipulando os dados de que tem o monopólio do acesso em primeira mão, e de um governo em que um ministro acha que as leis não devem ser interpretadas literalmente (Silva 1), enquanto outro acha que nada pode ser contrário à lei (Silva 2) e o PM finaliza dizendo que só acata recomendações da PGR se forem do seu agrado.

Tudo com patrocínio do presidente Marcelo que, nos seus tempos de jornalista, ficou conhecido pela criação de “factos políticos” tirados do nada.

Encontro Nacional de Literacia para os Media e Jornalismo – 16 de setembro em Lisboa

Claro que tudo isto se baseia muito na “formação” e na rede de colaboracionistas, digo, colaboradores, designados como “formadores”.

ardina

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Identidade de Género | “Os Professores (…) só têm um lado: o dos seus alunos, o de todos os alunos” — ComRegras

É com orgulho que informo que o ComRegras passará a contar com a análise exclusiva do professor Santana Castilho aos inquéritos lançados por esta casa. A reflexão, o debate, a pluralidade de opinião são a nossa aposta e a nossa marca. Santana Castilho é um promotor dessa mesma análise e reflexão, um pensador, mas também […]