Brandão Rodrigues é o primeiro ministro da Educação a completar um mandato de quatro anos e a ser reconduzido
Apesar de Mário Nogueira ter afirmado há dias que a manutenção do actual ministro da Educação no futuro governo seria uma afronta aos professores, aí está, consumado, o facto de que muitos já suspeitavam: António Costa quer sublinhar a vitória que, no seu entender, obteve na guerra travada contra os professores. De outra forma, como justificar a manutenção no cargo ministerial de alguém que, tanto em termos técnicos como políticos, mostrou ser uma completa nulidade?
A verdade é que isto só se torna possível pelo estatuto de quase irrelevância que a Educação tem assumido. Não há um pensamento estratégico para o sector, o que também decorre do débil modelo de desenvolvimento do país: a aposta em sectores económicos tradicionais e em mão-de-obra pouco qualificada não requer mais nem melhor educação. Ainda…
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