Rita Túbal ganha 1250 € no Mental Samurai

professora na escola de S .Domingos de Rana, no 1° ciclo
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Memórias – Inglês no 1º ciclo e a sua origem

A conferência intitulada “Aprender uma nova língua” ocorreu no dia 5 de dezembro de 2011 e teve lugar no Auditório principal da Universidade do Algarve, Campus de Gambelas. Contou com a presença de ilustres convidados como Carmen Muñoz, Luísa Araújo e Carlos Ceia.

A Comunicação é algo fundamental para o ser humano, só assim conseguimos interagir verbalmente uns com os outros. Ultimamente surgiu a necessidade de se saber várias línguas, para assim abranger (aumentar) os nossos conhecimentos. O contexto em que vivemos é cada vez mais multifacetado, uma globalização.   

 Portugal é considerado maioritariamente monolingue devido às dificuldades na aprendizagem, dos métodos de ensino utilizados e do pouco incentivo. Este facto é associado ao isolamento, devido ao facto de a comunicação dos indivíduos apenas se centrar na sua língua materna, não abrangendo assim outros países nem outras culturas. É urgente encontrar uma solução para que o monolinguismo em Portugal diminua.

Nesta conferência o debate baseou-se sobretudo na aprendizagem de uma segunda língua, os factores que a influenciam e os de que dela dependem. Todos os conferencistas basearam-se em estudos sobre o desempenho linguístico, das medidas políticas, da promoção do multilinguismo e das matizes socioeconómicas.

Carmen Muñoz foi a primeira que falou principalmente no fator da idade, do contexto e da motivação. A aprendizagem de uma língua depende bastante da idade e da escola que frequenta. Estes são papéis essenciais, contudo ao longo da sua pesquisa ela vai compreender que a idade é um fator que varia bastante de indivíduo para individuo e pelo contexto vivido.

Há diferentes características na aprendizagem de uma segunda língua tanto precoce como tardia, contudo pode-se aprender línguas em qualquer idade contradizendo o velho ditado “burro velho não aprende línguas”. Em qualquer situação de aprendizagem, o que realmente interessa é o aprendiz ter uma atitude positiva, de interesse e força de vontade, só assim conseguirá alcançar os seus objetivos de aprendizagem numa língua.

Em segundo lugar foi Luísa Araújo que apresentou uma reflexão sobre todas as línguas que aprendemos ao longo da vida, atendendo ao fato de como são ensinadas na escola através de determinados métodos de ensino. Para chegar a conclusões necessitou de vários estudos elaborados na Europa. Explicou acerca das medidas que foram implementadas na Europa para promover o multilinguismo e o porque destes não darem o resultado esperado. É necessária a utilização de vários métodos para a aprendizagem correta de uma nova língua assim como a sua prática, a compreensão oral, a memorização de longas listas de vocábulos, entre outros. Só com a utilização de métodos seguros e bem sucedidos é possível aumentar a taxa de multilinguismo em Portugal e na Europa.

Foi uma palestra bastante interessante, principalmente para aqueles que desejam ser professores de línguas no futuro, para assim incentivarem mais os seus alunos e futuramente não haja tanto insucesso nesta área que tanta falta faz na Europa que vivemos, que se quer multilingue.

A última palestra mas não a menos interessante foi a de Carlos Ceia. Professor na Universidade Nova de Lisboa veio falar da necessidade de impor medidas articuladas para a aprendizagem de uma nova língua, aponta para a mobilidade e para a competitividade que surge após a aprendizagem de uma segunda e uma terceira língua.

Começa por definir vários conceitos de língua e salienta as diferenças entre cada uma delas, esta parte foi quase que uma aula, abrangendo assim os nossos conhecimentos. A frase que mais me marcou nesta palestra foi “Aprende uma língua e serás alguém!”, esta expressão é a pura realidade que vivemos hoje em dia, no mercado de trabalho o pluralismo linguístico é algo fundamental, pois assim podemos dizer que temos uma abrangente comunicação e conhecimento doutras culturas. Para isto ser uma realidade cada vez maior em Portugal é necessário o melhoramento dos métodos utilizados no ensino como havia referido Luísa Araujo…

Gostei especialmente desta palestra pois foca-se principalmente em Portugal e num futuro promissor. Carlos Ceia alertou os jovens que é necessário tomarem consciência de que necessitam de abranger os seus conhecimentos linguísticos pois futuramente estes serão exigidos tanto na vida profissional como na vida social. É preciso apostar no conhecimento!

Esta conferência veio reforçar, ainda mais a ideia de que aprender várias línguas é fundamental para o nosso futuro. Esta conferência foi bastante agradável e bem organizada, contou com a ajuda de alunos voluntários da universidade do Algarve. Que venham mais conferências como esta e melhores! para assim aumentar a nossa cultura geral e sabermos ouvir a opinião de cada um e respeitar cada uma.