Em segundo lugar no desempenho do PIB (nível 83) logo a seguir a Lisboa (nível 100), com um numero de visitantes que até Setembro passado atingiu os 4 milhões, uma subida de 8% face a igual período de 2018, o Algarve parece estar em grande. Foi a região que mais cresceu em Portugal nos últimos 2 anos ( Expresso/Economia 30-11) representando quase 5% do PIB nacional. Tudo aponta para um apogeu tanto como para uma estrelinha de bem-estar.
Ora, imprevisivelmente, acontece o contrário e a universitária Andreia Fidalgo, em texto publicado no fbook de Duarte Gonçalo Gomes, 13 Dezembro ultimo, alerta que, ao nível da desigualdade de rendimentos, a região do Algarve está em quarto, o que traduz uma situação de despromoção . Considerando a”taxa de privação material e risco de pobreza ” Andreia Fidalgo aponta o Algarve para o ultimo lugar. Em contraposição viver no Algarve é muito ” caro ” constata um superior da CGD (Expresso/economia 30-11) E se Portugal, em geral, se arrasta com um dos mais baixos investimentos públicos da Europa ( 3ºpior), o Algarve servir-lhe-à de cobaia exemplar. Certamente que os valores criados e produzidos se não ficam na região como os números acima indicam , são certamente drenados para fora dela , realidade só explicável pela via do paradigma colonial (continua). Jacinto Palma Dias

Os efeitos desta situação de Pandemia virá agravar a situação económica do Algarve que poderá ser catastrófica. Os mais pobre naturalmente serão os principais castigados.