
Nota prévia: “Muitas Escolas Têm Os Critérios De Avaliação Errados”, se não leram este artigo devem fazê-lo, pois ajudará a entender o que se segue. Foram vários os pedidos a solicitar critérios de avaliação que incluam o que foi referido no artigo acima e que será o rumo a curto/médio prazo para muitas escolas. 26…
Exemplos De Critérios De Avaliação Que “Abraçam” A Flexibilidade Curricular — ComRegras
Não percebo a novidade dos critérios de avaliação referidos (nem os níveis de desempenho). Ambos surgem nas portarias que os regulamentam. Se ainda há escolas que ponderam os instrumentos de avaliação, não estão a cumprir essas portarias (223-básico e 226-secundário).
Mas a avaliação (e ensino) a pensar em competências não é novidade há muito. Basta analisarmos os antigos “programas” do tempo do DEB, por exemplo, na viragem do século. Já lá estavam. Desde 2000 que avalio (e tenho os critérios de avaliação) por competências.
No caso apresentado (o artigo), de facto há aspectos dúbios, pois os níveis apresentados acabam por ser vagos. É fácil “olhar” para um aluno e avaliá-lo com um 3 (no básico, por exemplo). E nos casos em o aluno está no limiar de um nível?
Para complicar: se avaliamos por competências, os resultados de um aluno podem ser diferentes nas várias competências das mesma disciplina. As ponderações estão definidas, mas incidem sobre um “nível” atribuído a cada uma ou sobre a percentagem?
Já não falo da relação entre os vários instrumentos usados para avaliar a mesma competência.
Pior, se falar na avaliação contínua que deve ser sistemática, mas vê-se escolas com ponderações nos períodos/semestres.
GostarGostar