O “faz de conta ” tem limites , senhores! ( mais um exemplo)
Educação Especial (EE) . ( o grupo de EE é alheio a uma “pérola” que deveria figurar no anedotário nacional ; passo a relatar) .
a) – um deficiente profundo ( profundo, repito) quando atinge a idade de frequentar o ensino secundário, o seu nome passa automaticamente a figurar numa pauta do 10º , 11º ou 12º anos como se efectivamente fosse aluno! Razão única: a idade, apenas a idade, não o percurso, obviamente.
b) – Mais – respirem: o professor de Educação Especial que noutra escola do agrupamento o “acompanha” nas chamadas Unidades … tem de estar presente nas reuniões de avaliação – de princípio ao fim! Razão : ora, ora – “tá” lá o nome (apenas) e é quanto basta.
Salvo melhor opinião, este ” faz de conta” atenta contra a dignidade de um ser a quem a sorte foi madrasta. E o insólito presta-se – lamentavelmente – à chacota – ” Ehh fulana! O teu filho está no 12 ºano na turma do meu ehhh. A ver se em outubro ambos entram na Faculdade de Engenharia !” .
Inclusão sim , mas com bom-senso, respeito e realismo.
