Uma criança infetada em Colégio do 1° ciclo onde se usa máscara

Póvoa de Varzim

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No facebook, professor sofre

Considerações sobre o 3º dia do El Corona… Ups, de aulas.

1) Já não se aguenta a máscara. Depois de 8 horas seguidas com máscara, a pessoa fica para morrer. Quando uma pessoa sai da escola e tira a máscara é algo comparável à ressurreição…
2) Já tudo me sabe a gel desinfetante, cheira a gel, acho que até já olho para os alunos e vejo frascos de gel…
3) Ao terceiro dia começou o “A máscara é para usar no nariz. O vírus também entra por aí”, “O que é que estás a fazer? Não se puxa a máscara para falar. Ainda te salta o vírus aí de dentro”, “Ó alminha, a tua máscara tem o nariz de fora”… E por aí fora. Uma duzentas vezes por aula. (Isto vai ser lindo, vai).
4) Continuam os problemas de audição. Há alunos que não se percebe nadinha do que dizem. Peço para falarem mais alto, mas acho que ainda diminuem o volume.
5) Hoje lembrei-me mostrar às alminhas uma imagem da escultura “O Pensador”, de Rodin.
“- Ai, pressôre, a estátua está nua.”
“- Sim, verdade. Retrata um homem despido, sentado numa pedra numa atitude de reflexão sobre si próprio.”
“- Pressôre, tem lógica. Eu quando estou no banho é quando tenho as melhores ideias.”
“- Agora percebi pressôre, então ele é “O Pensador” porque está a pensar como pode ir comprar roupa.”
Isto promete…
6) PÕE A MÁSCARA NO NARIZ!
7) Vídeo sobre a Alegoria da Caverna, de Platão. Depois de explicado, debatido e devidamente analisado, o professor pergunta: “Metaforicamente, quais consideram ser as cavernas da atualidade?”
“- As grutas!”
Isto promete – parte 2.
8) Depois de muito bem desinfetadinho, a cheirar a álcool gel , lixívia e com sabor a máscara em toda a cara (até os olhos me ardem), termina mais um dia no reino do El Corona.

João Costa defendeu que médicos devem emitir “falsas baixas médicas” a professores que pertencem a grupos de risco? — ComRegras

 Joao Costa participou num debate sobre o regresso às aulas, promovido pelo jornal “Público” no dia 10 de setembro. No momento em que se colocou a questão relativa à possibilidade de teletrabalho para os professores que pertencem a grupos de risco para a Covid-19, o governante afirmou: ”Se a minha função é  com trabalho não presencial, então eu posso desenvolvê-la, se a minha função é incompatível, então eu tenho de colocar baixa médica”. João Costa acrescentou que, ”no caso específico da educação, num momento em que temos aulas em regime presencial, isto significa que há uma incompatibilidade com trabalho não presencial”.

O secretário de Estado da Educação quis, portanto, dizer que professores que pertencem a grupos de risco não podem optar por teletrabalho e devem pôr baixa, uma vez que as aulas decorrem, para já, em regime exclusivamente presencial.

João Costa defendeu que médicos devem emitir “falsas baixas médicas” a professores que pertencem a grupos de risco? — ComRegras