Aí estão eles de novo, vindos com pezinhos de lã e o apoio de uma instituição de peso – a Fundação Gulbenkian – que deveria, alvitro eu, seleccionar melhor as suas companhias. Para a Teach For Portugal, filial portuguesa de uma pouco recomendável multinacional de olho nos negócios da Educação, os efeitos nocivos da pandemia nos alunos mais vulneráveis são uma boa oportunidade para colocar os seus “mentores” e “voluntários” nas salas de aula, físicas ou virtuais. Para “ajudar”, evidentemente…
Claro que a falta de professores qualificados que nalgumas zonas do país já se começa a sentir é o resultado, não da pandemia, mas de políticas erradas que tardam em ser revertidas e que tornam a profissão docente pouco atractiva e certas ofertas de horários impossíveis de aceitar. Mas quando se governa sem estratégia nem rumo, a sobrevivência política baseia-se na fuga aos problemas. E é difícil resistir ao…
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