Os lobbies que dominam a escola – Matilde

A escola parece estar dominada por lobbies. Proliferam no seu seio, e em seu redor, alguns “grupos de pressão”, mais ou menos explícitos, mais ou menos encobertos, ainda que possam ser entendidos por alguns como uma espécie de “lobbiezinhos“, à boa maneira portuguesa.

 E o exercício do lobbying pode começar logo no processo de eleição d@ Direct@r pelo Conselho Geral, sobretudo se existir mais do que um candidato a esse cargo…

Os lobbies que dominam a escola…

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Acredito que reinício presencial na pré e 1°ciclo não irá muito além do dia 11 março

Dia 21 – Quase a meio

…A experiência anterior, diz-me que daqui a um par de semanas, os níveis de retorno das tarefas assíncronas solicitadas que agora andam acima dos 80-90%, conforme as turmas ou disciplinas, se reduza para os 60% ou mesmo menos. E que a qualidade se reduza da mesma forma, porque o cansaço e a saturação se instalaram. E acredito que isso seja pior em alunos mais novos a que se está a exigir que fiquem 4 a 5 horas ligados aos ecrãs, como solicitações permanentes.

A próxima semana, talvez mesmo a seguinte, corresponderá ao período de melhores níveis de desempenho nesta nova vaga de ensino remoto de emergência. Resta saber como conseguiremos (professores, alunos e famílias) controlar a erosão que se seguirá, quase de forma inevitável.

Paulo Guinote

Uma situação caricata no E@D – Alexandra Almendra

Um aluno sem câmara, perguntas para responder, chamei esse aluno e a resposta veio quase correta, não tinha a voz dele.

Questionei até porque o ruído de fundo era estranho. “Stora” vou aqui no metro e está tudo a ouvir com atenção. Não sabia a resposta, mas o sócio aqui ao lado sabia e respondeu. Assim também vale, não vale?

foto retirada da RTP1, programa “É ou nao é?” numa entrevista a alunos em E@D.

https://www.rtp.pt/play/p7908/e505240/e-ou-nao-e-o-grande-debate

No primeiro confinamento só tinha um telemóvel e um ponto hotspot

Mudei de casa em pleno primeiro confinamento e fiquei sem condições para o E@D, a minha operadora levou 79 dias para instalar o serviço. O pc velhinho que utilizo agora não tinha estabilidade no ponto hotspot, apenas o telemóvel num canto específico da casa funcionava, apesar de algumas quebras de rede. Fui convidado a ir para a escola, mas rejeitei devido à minha idade e aos problemas de saúde da minha esposa.

Divulgação: Ponderar alternativas à avaliação do 2.º período

Escola Portuguesa

Tendo em conta que apenas três semanas do segundo período foram leccionadas em regime presencial, com as limitações que tal implica em termos de avaliação justa, rigorosa e transparente dos conhecimentos dos alunos, um grupo de professores do ensino secundário propõe que, a exemplo do que já sucede nas escolas com organização semestral do ano lectivo, também nas restantes escolas se reduzam a dois os momentos de avaliação quantitativa.

Publico a tomada de posição conjunta de dez professores da Escola Secundária Martins Sarmento devidamente identificados.

Excelentíssimos Senhores,

Face ao incompreensível silêncio por parte do Ministério da Educação relativamente ao processo de avaliação, matéria que tem sido tão entronizada nos últimos anos, de um período em que tudo indica que se reduzirá a três semanas de aulas presenciais, é expectável que os professores se sintam profundamente preocupados com as tremendas dificuldades que uma avaliação à distância comporta.

Atendendo a que presidem…

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Ninguém pára o Luís Braga e o Paulo Guinote

Cada um dos colegas citados tem expressado abundante crítica à má 9gestão da crise pandemia e ao aproveitamento da boa vontade dos professores. O Luís Braga mais no sentido da apropriação de bens pessoais (luz, pc, telefone e net) a favor do Estado. O Paulo Guinote em resposta a um grupo de iluminados, um “lobby” para forçar a reabertura prematura das escolas.

foto montagem de Luís Costa

As atividades extra curriculares não desapareceram em tempo de Covid

Como se não se passasse nada, abusando da boa vontade dos professores, algumas câmaras sugerem atividades para entreter os alunos oline.

Uma destas atividades seria ao sábado. Não foi aceite no meu grupo de trabalho, professor escaldado de água quente tem medo.

Dar nome ao boneco, a quem a máscara se transformou numa espécie de bigode mal feito é uma das atividades. Para mim só se pode chamar “?????”

Prioridade ao bom senso – Paulo Guinote

Se quero voltar à escola? Claro que sim. Se gosto deste fingimento que é o E@D? Nem um pouco. Se posso concordar com apelos de elites cheias de boas intenções, mas escassa ligação à realidade do país “profundo” que vive fora de certas “bolhas” privilegiadas? Nem por isso.

Prioridade ao bom senso

Alunos do 1º e 2º anos vão ser os primeiros a regressar às aulas

Alunos do 1º e 2º anos vão ser os primeiros a regressar às aulas

No calendário do desconfinamento que está a ser preparado pelo Governo — que, como adiantou a ministra da Presidência, terá início pelo regresso presencial às aulas — a prioridade vai ser colocada nos alunos do 1.º e 2.º ano, adianta hoje o jornal Público.

Em causa está o facto dos alunos mais novos serem aqueles que se teme que tenham as suas aprendizagens mais afetadas pelo ensino à distância. Por isso mesmo, os estudantes do ensino secundário e do ensino superior só deverão regressar às respetivas instituições de ensino em abril.

O jornal diário refere que esta prioridade aos alunos mais novos do primeiro ciclo está a ser equacionada pelo Governo, sendo que se baseia naquilo que eram as orientações publicadas no ano passado pelo Ministério da Educação, nas quais se referiu que os alunos mais velhos seriam os primeiros a ir para casa ter aulas à distância e os mais novos os últimos, invertendo-se agora a ordem.

Ao Público, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, refere que a medida “faz sentido” porque os alunos mais novos — em especial os do 2. ano, que no ano passado estiveram quatro meses em ensino à distância e viram a sua recuperação de aprendizagens interrompida por novo confinamento — são aqueles que mais sofrem com o ensino remoto.

As escolas, porém, ainda não têm qualquer indicação de data por parte do Governo, apesar dos diretores quererem que a retoma aconteça ainda durante o segundo período, que termina a 26 de março para a pausa — encurtada este ano — das férias escolares da Páscoa.

fonte: sapo.pt