[MÉSZÁROS, 1996, pp. 523-524]. In Duarte, N., 2001

As ideologias críticas que tentam negar a ordem estabelecida não podem mistificar os seus adversários pela simples razão de que não têm nada a oferecer — por meio de suborno e de recompensas pela acomodação — àqueles que já estão bem estabelecidos em suas posições de comando, conscientes de seus interesses imediatos tangíveis. Por isso, o poder da mistificação sobre o adversário é um privilégio da ideologia dominante, e só dela.

Eu é que sou o “plesidente”…


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Sábado

O Meu Quintal

Ainda faz sentido escrever acerca da Educação que temos, numa perspectiva crítica, quando se observa que uma larga maioria optou pela apatia, fruto do desânimo, ou pela colaboração, mais ou menos activa, fruto da hábil distribuição de migalhas de influência e aparência de poder a grupos ou indivíduos? Quando aqueles que nada fizeram para combater os abusos do passado quando tomaram conta do asilo e se limitaram a estender a influência das tendências mais lunáticas, com uma crescente complacência, que deixa a quem queira exercer o contraditório o papel ingrato de parecer ele próprio o maior dos lunáticos?

A resposta parece-me óbvia; faz aparentemente cada vez menos sentido, mas cada vez é mais necessário, porque se todos nos calarmos, todos seremos responsáveis por erros evidentes pelos quais, depois, naquela estratégia do “todos concordámos ou calámos”, ninguém será responsável seja pelo que for, porque todos foram cúmplices. E não me…

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