
Já era esperado, mas não posso deixar de destacar: o Parlamento rejeitou hoje todas as iniciativas que pretendiam devolver alguma dignidade à carreira docente, acabando com as malfadadas quotas e vagas para acesso aos 5.º e 7.º escalões. Um bloqueio administrativo às progressões, que configura também um tratamento desigual e discriminatório: basta recordar que nas regiões autónomas estas barreiras há muito desapareceram. E, acima de tudo, injusto: que motivação há para alcançar um desempenho de excelência se depois as quotas obrigam à atribuição de Bom?
Claro que o resultado das votações, num Parlamento dominado pela maioria absoluta do PS, um partido que sabemos ter os professores em alta estima, não poderia ser diferente.
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