Jazz – 4 de agosto às 18:00

Hugo Alves Trio | Jardim 1º Dezembro | Portimão

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Dividir para reinar

A lotaria do inferno

Não estava certo de que este espetáculo pouco edificante, nomeado de concurso de Mobilidade por Doença, pudesse consumar-se recorrendo aos decrépitos, moribundos desgraçados enfermos para figurantes de uma farsa com ambições de ascender a tragédia grega… mas a realidade é que aconteceu.

Bem sei haver colegas de profissão que, depois de terem sido contemplados com colocação para uma das escolas da sua preferência, sem parcimónia, andaram a farejar a existência de uma possibilidade suplementar de concorrerem a uma outra escola ainda mais perto da sua residência; que outros manifestam o desejo de poder optar entre a MPD ou a Mobilidade Interna (ainda esta nem sequer a lista de graduação viu publicada). Diligências que empurram para o descrédito todos os professores com doenças crónicas ou incuráveis.

Mas parece-me que encontramos raízes mais profundas que pouco dignificaram todos os que padeciam de doenças incapacitantes se rememorarmos a um passado recente povoado por professores que requeriam MPD para se darem ao luxo de dar uso às passadeiras saltitando entre escolas na mesma rua.

É incontornável colocar-se a questão sobre a possibilidade de terem existido abusos nas MPD anteriores. Evidentemente que essa hipótese nunca poderá ser absolutamente descartada, uma vez que há burlas em todo o lado onde existem esses símios imperfeitos que, polidamente, chamamos de «seres humanos».
Entrementes, prosseguindo o seu périplo persecutório, ao ministro da Educação não lhe cabia o direito de emitir juízos de valor sobre uma suposta existência de fraudes sem ter apresentado provas, pelo que, tais acusações se enquadram em moldura jurídica e não deixavam margem para dúvidas acerca da idoneidade moral de todo um processo negocial e legislativo que se revelou morto logo à nascença. Decerto, a maneira como se comportara, intuía a noção de que os professores que requereriam a MPD não eram doentes, mas infratores. Um abusivo malabarismo de palavras que substituiu o real dever profissional que se impõe a quem detém tão relevante pasta e não o fez: mandar fiscalizar. Em vez disso, preferiu desfazer-se em conjeturas que atiraram ainda mais para a lama a reputação dos professores. Sempre que abre a boca, a vida dos professores – que parecia dificilmente poder piorar – consegue descer mais um degrau neste poço de frustração.

Todavia, neste momento, o sentimento que experimento é de profunda injustiça ao perceber que neste sorteio as pessoas iriam ser punidas duplamente: pela falta de saúde e pela ideia de suspeição que haveria de castigar todos quantos a ele se vissem obrigados a recorrer.
À luz da Constituição e leis do trabalho que aludem à proteção na doença, este processo nunca poderia ser um concurso. A sê-lo, como pretendeu o ME, pergunto-me, então, onde está a lista de ordenação dos candidatos, a publicação das vagas disponibilizadas pelos AE/ENA e a lista de colocação?
Como pode ser comprovada a transparência deste sistema e o cumprimento dos critérios estipulados na lei?
E, desde quando, uma doença pode estar sujeita à abertura de vagas?
Assistir a casos de cidadãos professores com graus de incapacidade acima de 85% a não obterem colocação, enquanto outros com menos incapacidade a obtêm, fruto da arbitrariedade das vagas abertas indiscriminadamente pelas direções das escolas, não será, por si só, a prova da injustiça de um processo que foi tudo menos transparente e equitativo?

Um ME que admitiu a necessidade de deslocação de agrupamento para perto do domicílio a professores com doença incapacitante, mas que, com um vento repleto de desumanidade, varreu para longe milhares deles ignorando a necessidade que acabava de admitir. Seres humanos alquebrados que não representam mais do que meros danos colaterais de todo um processo repleto de culpados que saíram impunes da pouco honrosa conduta que prejudicou a vida a tanta gente enferma.

Esta é apenas mais uma página negra neste atoleiro de miséria em que se transformou a Educação em Portugal que não deixa imaculada a equipa ministerial. Mas, bem vistas as coisas, talvez a horda de professores e dirigentes escolares possuidores de língua descontrolada difamatória dos próprios colegas de profissão e outros que espalhando um silêncio incómodo desprezaram problemas alheios que consideram de somenos importância para a as suas vidas, refletem esta coisa rotulada de «classe docente». Pessoas imprudentes que desconhecem que o eco das suas palavras, mais cedo ou mais tarde, voltará até si no próximo atentado aos professores e à Educação.
Sempre pensei que ainda houvesse o mínimo de bom-senso, mas rendi-me à evidência de que não passa duma absurda quimera.

Na realidade, ainda que não o admita, o ministro estará já ciente do absurdo em que se tornou este concurso; não só não resolveu a falta de professores nas zonas mais carenciadas da capital, vale do Tejo e Algarve, como – devido à situação de incapacidade para o trabalho destes professores por impossibilidade de deslocação – o problema irá acentuar-se ainda mais.

Entretanto, tudo continua igual ao que sempre foi debaixo do sol que distribui a sua luz de modo desigual pelos simples mortais.
Já sem réstia de surpresa relativamente ao comportamento de uma classe autofágica, os professores debilitados que, sem vaga, serão obrigados a voltar à estrada, sem ânimo para enfrentar o próximo ano letivo, conformam-se em continuar a viver um dia de cada vez, decididos em não aceitar ser esta uma forma de lentamente estarem a morrer.

Boas férias e bom descanso, pois eu e tantos outros professores, com vidas profissionais instáveis, que há muitos anos desconhecemos o que isso significa – fruto do constante terrorismo psicológico destes e de outros concursos que preenchem a época estival –, vamos carregando às costas um mundo de incerteza e insegurança aguardando a sentença que nos reserva a lotaria do inferno.
Vida de professor… não deveria ser assim.
Carlos Santos

Quem quer ser professor?

A esperança do ministro é que aumente o número de candidatos

No final de um ano lectivo em que o país tomou consciência do problema de falta de professores, as histórias que contrariam a tendência de fuga à profissão falam de “paixão”, sentido de “missão”, mas também “revolta”… Público 29/7

imagem Luís Costa

Mobilidade por doença 2022/23 – os resultados

Escola Portuguesa

Saíram no início da semana os resultados das candidaturas à MPD, este ano com novas regras: no essencial, colocações para menos de 20 km de distância deixaram de ser permitidas e passou a estar definida uma “capacidade de acolhimento” das escolas, o que na prática restringe o número de possíveis colocados numa determinada zona geográfica e faz com que este regime de mobilidade, até aqui concedido indistintamente a todos os que cumpriam os requisitos, passa a depender das vagas existentes, assemelhando-se assim a mais um concurso de professores.

Em duas ou três notas breves, pode assinalar-se o seguinte:

1. O ME conseguiu o seu objectivo principal que agora fica claro que era, acima de tudo, economicista. O crescimento da MPD vinha a um ritmo imparável que era preciso, em nome da contenção da despesa, travar. Com as novas regras, e como se pode ver no quadro, houve uma redução em…

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verão por Nuno Aires Baptista

Quando era miúdo andava na praia sempre nu. Ainda hoje me mete confusão ter de andar com roupa na praia. Mas a Isabel diz que, não sei porquê, pareceria mal eu ser o único nudista no Restinga, em derivado às crianças e coiso. E devido às mulheres. E também aos homens. Às pessoas, por assim dizer. Faz-me pensar que, se pudesse andar nu pela praia, excitaria as mulheres, melindraria os homens e assustaria as crianças. É uma exageradona, tadita, com uma generosidade rara nos tempos que correm. A Isabel, talvez devido à educação britânica que teve em garota, é uma pessoa que gosta de ordem. Casou-se, claríssimo, com o gajo ideal: um tipo que mete dvd’s no frigorífico, livros no micro-ondas e que tem um globo terrestre na casa de banho ao lado das garrafas de whisky. Para a serenar, garanto-lhe que não me dispo na praia e para ali fico, chateado como um peru, enfiado nuns calçõezitos azuis que me magoam as partes. A parte que mais me magoa é ver pessoas que, mesmo vestidas, causam o mesmo efeito nos outros numa ordem diferente: intimidam os homens (por norma é quem paga), melindram as mulheres (não as sabem fazer) e excitam as crianças. Sim, os vendedores de bolas de berlim! Lá no Restinga, em Alvor, há um que é particularmente intimidativo: por ser tão simpático, o Sr. Vital, faz com que o meu Verão custe um balúrdio. Sustentar três putos a um euro a bola, todos os dias, faz-me preferir ter um burrico e levá-lo pela trela a pastar pão de ló numa esplanada. Mas o Sr. Vital é genial e os miúdos não lhe resistem e coiso e tal… É um vendedor trovador:

  • Bolinhas d’Alvor, são feitas num barco a motor!
  • Bolinhas d’Alvor, são recomendadas pelo sr. doutor!
  • Bolinhas d’Alvor, têm muito melhor sabor! Não são como as de Portimão que sabem a sabão!
  • Bolinhas d’Alvor, não vale empurrar o vendedor!
  • Bolinhas d’Alvor, custam um euro sim senhor!
    Custam-me um euro, sim senhor. Vezes três. Todos os dias. Há anos!!
    Só por causa deste velhaco da rima fácil, hei-de envergonhar a Isabel. Assim que ouvir a cantilena, dispo os calções e, esparramado na toalha como vim ao mundo, digo:
  • Ó Sr. Vital, não me leve a mal, mas passe ao largo sem demora! É que isto anda tão mal que já tenho as bolas de fora…
A bola já vale 1,80 na praia da restinga

Alvor concelho de Portimão

Jacinto Palma Dias, Algarve manifesto

SUCESSO DO ALGARVE PROVOCA MAL-ESTAR NOUTRAS PARAGENS

Retomando o discurso sobre o futurismo e o anarquismo que já tinha aparecido em textos anteriores, Jacinto Palma Dias prossegue:

“O futurismo é suportado por novos conceitos, agora ligados á indústria, como dinâmica, máquina (automóvel em italiano), velocidade, vertigem, frenesi, ultrapassagem, jazz band, night club.
Tanto geradores de novas sensações, como vivências de máquinas geradoras ao vivo, pois entre 1917 e 1927, o número de geradores industriais no Algarve quase duplicou, passando de 97 para 179 unidades (1). É também um sinal de take-off. O economista Armando de Castro fala de um aumento dos salários reais na primeira metade da década de 20 (2). E, tal cereja em cima do bolo, o Olhanense é campeão nacional de futebol, na época de 23-24.
O Algarve estava em grande e Olhão em particular. Mas ninguém se apercebia de quanto o sucesso pode gerar mal-estar em outras paragens. E, de facto, o ” Guia de Portugal” publicado por Raul Proença na Lisboa de finais de 27 foi o testemunho desse estado de espírito adversário. Como foi possível tanto a Raul Proença como a Aquilino Ribeiro, o primeiro por evidente desdém e o segundo, por omissões e inverdades várias (3), não conseguirem abdicar daquela postura canina – traduzida pelo facto de Proença chegar a declarar feias as mulheres do Algarve – senão por uma razão próxima da xenofobia?”
Jacinto Palma Dias
Algarve Manifesto. Págs. 54/55.

(1) – Joaquim Manuel Vieira Rodrigues: “Produção capitalista e organização do trabalho”, in Maria da Graça Maia Marques( coord.) – o Algarve da Antiguidade aos nossos dias.
(2) – Jacinto Palma Dias – o Algarve Revisitado. Lisboa, 1994.
(3) – Andreia Fidalgo- ” Francisco Fernandes Lopes: Historiador do Algarve”, Olhão, 2016.

Big Brother (Blog ArLindo, por Matilde)

Imagine-se que um elemento da Direcção de um Agrupamento de Escolas, com competências delegadas para controlar a assiduidade e (in)justificar as faltas do Pessoal Docente, decreta, entre outras medidas, as seguintes:

 – A utilização do Artigo 102º tem que ser previamente reportada ao efectivo decisor (elemento da Direcção com competência para justificar faltas) e autorizada por si…

Utilizar o Artigo 102º para justificar uma falta, sem garantir o seu reporte efetivo ao decisor (elemento da Direcção com competência para justificar faltas), não dá o direito automático de ver reconhecida a respectiva justificação, que não pode ser uma qualquer;

– No que se refere a consultas, exames e tratamentos médicos em entidades do Serviço Nacional de Saúde, acredita-se que serão agendados pelos respectivos serviços, admitindo-se que não existirá a possibilidade de alteração da sua data ou hora…

Ao invés do anterior, no sector privado de saúde, onde se presume que existe a possibilidade de negociar o agendamento de actos médicos, o Docente só poderá marcar consultas, exames e tratamentos dentro do seu horário de trabalho mediante autorização pedida previamente e concedida de forma expressa e excepcional pelo efectivo decisor (elemento da Direcção com competência para justificar faltas);

– A autorização para agendar consultas, exames e tratamentos no setor privado de saúde, dentro do horário de trabalho do Docente, poderá implicar, em caso de reincidência de problemas, o contacto com a entidade de saúde em causa, para apurar objectivamente se esse é o único momento em que a marcação desses actos médicos é possível;

– No caso de faltas para consultas e tratamento ambulatório do próprio ou de familiar, o Docente deve provar, junto do superior hierárquico, plausivelmente junto do efectivo decisor (elemento da Direcção com competência para justificar faltas), que não foi possível agendar tais actos médicos fora do seu horário de trabalho;

– Em todos os documentos entregues pelos Docentes para justificarem as faltas por motivo de consultas médicas devem constar, claramente, o local de realização da consulta e a hora de comparência no local e de término, para aferir o critério horário de realização e duração…

– O critério para definir o que é o tempo estritamente necessário será a soma do tempo necessário às deslocações (medido por uma aplicação de informação geográfica), com o tempo de realização da consulta, presumindo, se não for informado concretamente, um tempo de espera médio de 15 minutos…

As anteriores medidas, plausivelmente concebidas pelo efectivo decisor (elemento da Direcção com competência para justificar faltas) e assumidas pelo próprio, destinam-se a, alegadamente, fazer cumprir a Lei rigorosamente e a reduzir as quebras de assiduidade e reforçar o serviço educativo…

Tais medidas serão reveladoras de:

– Uma atitude corajosa, justa, proficiente e sensata por parte de quem as concebeu, devendo, por isso, ser adoptadas por outras Direcções de Agrupamentos?

– Uma atitude típica de quem pretende controlar e vigiar, de forma obsessiva e patológica?

– Uma atitude que denota intimidação, próxima da perseguição?

– Uma atitude incompreensível, que denota a prevalência da interpretação mais restrictiva da Lei, frequentemente utilizada para justificar formas encapotadas de autoritarismo, de autocracia e de discricionariedade?

O que “não lembra ao Diabo”, parece lembrar a alguns com competências ao nível da gestão e administração escolar, no caso presente ao efectivo decisor, elemento da Direcção em quem foi delegada a jurisdição da assiduidade Docente…

E ainda se regozijam pela eventual impopularidade granjeada junto daqueles a quem se destinam as medidas anteriormente mencionadas, sem qualquer pejo em demonstrar um certo prazer sádico pela humilhação de terceiros…

Mais uma vez se constacta a compulsão de alguns para procurarem as “soluções” mais tortuosas, desleais, injustas e perversas, em particular as dirigidas àqueles que trabalham sob a sua alçada…

Mais uma vez se procura abrigo e cobertura na Lei, com o objectivo de justificar as acções mais injustas, desrazoáveis ou desproporcionais…

Mais uma vez se alega com o cumprimento escrupulosíssimo da jurisprudência, aproveitando para adoptar as interpretações mais ortodoxas da mesma, habitualmente assentes numa perspectiva “ultra-legalista”, ignorando que nem tudo o que é legal é justo…

Mais uma vez, o injusto continuará a sê-lo, mesmo que a Lei diga que é legal…

E, mais uma vez, reafirmo que a justiça não é a aplicação descontextualizada e cega da Lei, a coberto da afirmação: “Dura lex sed lex”

A ser conforme as medidas aqui expostas, faltará muito pouco para se equiparem e monitorizarem os Professores com aparelhos geolocalizadores…

Pode ser que o Ministério da Educação não se lembre disso…

Este texto é assumidamente sarcástico, por já não haver qualquer complacência para personagens narcisistas, sedentas de protagonismo, arrogantes e tão “iluminadas” e “lampejantes” que o seu “brilho” tende a cegar todos em seu redor…

(As medidas de controlo da assiduidade Docente expostas neste texto constam num documento mais vasto intitulado: “Informação operacional sobre o exercício da delegação de competências de gestão de assiduidade docente”, publicado em Docplayer, consultado em 23 de Julho de 2022).  (Fonte: docplayer.com.br).

Raposo Tavares e Maria em comentários no “quintal”

“Boa tarde, a propósito da falta de apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem, corro o risco de ser injusto, mas não consigo culpar apenas a legislação pelas falhas no apoio a estes alunos. Num dos últimos conselhos de turma chateei-me com a postura da colega do Ensino Especial por me parecer que havia ali alguma dose de petulância numa atitude em que ela se assumia como guru da sua especialidade e me encarava como seu ajudante no processo de, por assim dizer, ‘ensino/aprendizagem’.
Não quero entrar em pormenores, mas devo dizer que naquele conselho de turma só duas colegas me apoiaram explicitamente… os colegas mais novos calaram-se.
Dadas as perspetivas, dada a atitude subserviente que se instala na nossa classe, só posso estar contente por estar a menos de 8 anos da reforma.” Raposo Tavares

“colega” de EE ajuda em quê ?
a) se não sabe nada de nada
b) se anda na escola a passar tempo ; a transportar uns NEE às aulas curriculares ; a escrevinhar (plagiar) uns relatórios , peis e afins que é de fugir .
c) se nunca estudou , verdadeiramente
d) se o seu lugarzinho é a primária ou a creche .

Pergunta ; que valor tem o que deita pela boca fora?
( o grande problema está nos milhões que ingloriamente se gastam com as quase 8000 criaturas deste quilate, recebendo como se de professores se tratasse.
Isto não é um ataque às pessoas em si. Não! É apenas questionar o que andam a fazer)” Maria

Sábado

O Meu Quintal

Admiro, sinceramente, quem ainda resiste e procura que o “sistema” funcione de forma menos iníqua, com menos abusos e um resto de democraticidade na vida escolar. Conhecemos o processo que nos conduziu à situação actual – curiosamente houve quem dissesse e ainda diga que é em nome de “mais democracia” e de “inclusão” – mas acho que serão poucas as pessoas que acreditam mesmo nisso. O progressivo desligamento entre quem dirige e se integra na estrutura hierárquica criada pelo ME (agora com variantes municipais) e os docentes “regulares” foi acontecendo de um modo menos acelerado do que o desejado pela agora “reitora” (ainda a ouvi lamentar isso num congresso da andaep há quase uma década, quando já deixara o cargo de mandante), mas contínuo. Temos, como em tudo, bom e mau, até mesmo excelentes exemplos de lideranças, mas parece-me que são mais os de alguma mediocridade profissional e cívica. Por…

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