Tenham vergonha, já não têm idade para medir p…

A Fenprof decidiu cobrir a parada da manifestação marcada pelo S.TO.P. para dia 14 de Janeiro e convocar uma concentração para a frente do ME no dia 3 e um acampamento de 10 a 13, não será muito desconforto?

Naturalmente o ministro irá visitar o acampamento, para avaliar a organização e perícia, na montagem das tendas.

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Sindicalismo democrático

Apelo aos colegas sem capacidade financeira para fazer greve que se manifestem na mesma

Nem só da greve se faz a luta! A solidariedade também é necessária. Vamos juntar-nos aos colegas em frente do portão das escolas. Quebrar a onda, seria um erro terrível. Precisamos de mostrar à sociedade, que o que aconteceu no final do 1° período não foi um birra, mas uma necessidade de exigirmos RESPEITO.

A partir de 3 janeiro à primeira hora letiva!

Juntos somos mais fortes!

A opinião de António Duarte

Pelo observador Mário Nogueira

Sobre a luta dos professores: o que há a dizer sob a forma de FAQ

Os professores estão descontentes. Há razões para se sentirem assim. Estão disponíveis para lutar contra as causas do descontentamento e a prova disso é a luta em curso desde o início do ano letivo. Sobre a luta dos professores, contudo, é necessário esclarecer equívocos. Tentarei, sob a forma de FAQ, de novo em moda, responder a dúvidas que têm sido levantadas. Este texto só responsabiliza o autor. É que, por vezes, a caixa enche, a tampa salta e não é possível conter por mais tempo o acumulado…

na sua maioria sabe pensar pela sua cabeça. Não precisam de paizinhos para lhe explicar o óbvio.

Pelo “Público” JMA e a resposta de Luís S. Braga

O que estou a escrever aqui vai suscitar protestos e antipatia.

Não se dizem coisas destas a um autor de um texto tão “bonito” e senhor “tão importante” das ciências da educação.

Mas tenho para mim que a hipocrisia intelectual nunca é bonita. Estamos no Natal e a atitude reina, mas, na segunda, já não é Natal.

Mas já imagino o coro que vai dizer que parece mal criticar um texto tão fofo e tão emocional.

“O que sentes tu, professor?” num alinhar de palavas doces e até a apoiar a luta dos professores.

Na minha individualidade pensante racional acho que é mais um da linha…. “Vamos falar um pouco dos problemas, falar pouco ou nada de soluções, mostrar muita peninha dos professores e dar alguma coisinha para ver se se calam e deixam de chatear.”

E segue a vidinha habitual de “projetos”, “flexibilidades”, “turmas mais”, “maias” e “inclusões”.

O texto mostra solidariedade. E, tirando ser sintoma de uma atitude frequente deste tipo de intelectuais, que vivem do “estudo da educação”, mas longe do sentimento quotidiano que tão emocionadamente tentam descobrir, não faz muito mal, só adormece e anestesia, pela falta de concreto.

Vai haver muitos textos assim nos próximos tempos.

Alguma comunidade das “ciências de educação” também deve ter ficado alarmada com a objetividade dos slogans e da ação, na semana que passou.

Uma das coisas que resulta da manifestação de sábado passado é um gigantesco “deixem-se de nos atirar tretas”.

Passamos décadas com textos assim nos estágios e formação. Assim, delicodoces, líricos, vazios de reais ideias de mudança ou de ação objetiva, ocos, mas prenhes de adjetivos e retratos longe do real efetivo.

O texto, em si, é um exemplo da nulidade de soluções aplicáveis, que (não) sai da cabeça de certos académicos das ciências da educação.

O culminar deste estilo é o nosso ministro atual, que navega nesta maionese cultural e organizacional desde os tempos da TLEBS (lembram-se? Já era ele…).

A Matias Alves só faço um desafio. Vá dar um mês de aulas no básico ou secundário (22 horas semanais) e descobre mesmo o que sentimos. E depois venha falar-me de “arcas de aliança”. Vai querer leis, ações, medidas, salários, recursos.

A “arca da aliança” que propõe e que há-de fazer “emergir” a “nova política” educativa é uma ideia banal de tão óbvia. E não quer dizer nada. As políticas não “emergem” são ação.

Uma arca de aliança de Spielberg, posta no meio do ministério e que estourasse metafóricamente com a modorra estagnada, de que MA é também, em parte, ideólogo, tinha mais efeito prático.

Para concluir só isso, MA não precisava de tantas palavras.

Como dizia o Almada, as ideias para salvar o mundo já estão todas escritas. Falta salvá-lo.

Nós últimos 15/20 anos em que, com medidas que apoiou, se desenhou o quadro que agora lamenta emocionadamente, onde andou Matias Alves?

Eu sei porque lhe lia os textos.

Sou rezingão e antipático, mas informado.

Nota final:

Aos meus amigos, espero que hoje, se sintam felizes por ser Natal e festa. Não desejo um santo Natal porque sou um rezingão agnóstico.

Comam, bebam, divirtam-se. Daqui uma semana lá estamos outra vez e é o melhor a fazer.

Luís S. Braga

O texto de hoje de JMAlves

https://www.publico.pt/2022/12/24/sociedade/opiniao/pensar-sentir-professores-ensaio-compreensao-2032172

Do pensar e do sentir dos professores: ensaio de compreensão

Precisamos de construir uma “arca de aliança” entre professores, alunos e pais. Uma aliança inscrita no território onde os professores podem ter uma voz poderosa e reconhecida.

texto mais antigo de JMAlves

Carta Aberta Aos Educadores E Professores – José Matias Alves | ComRegras

De recuo em recuo até à negociação ou à manifestação final?

Já está na lei (intenções?) e será operacionalizado em 2023

Faro, 26 de janeiro, (quinta feira) no Algarve poucas escolas abrirão portas. Ainda temos as greves da SIPE e do STOP em janeiro. Mas não nos mesmos moldes do STOP, que tem estado a apresentar pré-avisos abrangentes, válidos para todo o dia e para todo o serviço. O que o SIPE propõe, antecipando uma forma de luta que estava prevista apenas a partir do dia 10, é que cada docente faça greve ao primeiro tempo lectivo registado no seu horário laboral.

“A Fenprof decidiu hoje antecipar a tal grande manifestação de 4 de março, para 11 de fevereiro. Uns estarão contra , outros a favor no sentido de que 4 de março era muito tarde. Desde já digo que não estou a favor nem contra. Explico: se queremos ainda maior unidade, julgo que deveremos contribuir para que essa manifestação seja ainda maior que a última e que em vez dos mais de 25 mil , desta vez sejam 100 mil, assim lutemos para que isso seja possível. Já provamos que quando queremos lutar e mostrar a nossa indignação, conseguimos o impossível, porque os objetivos por que lutamos, virão a curto médio/prazo. Por muitas queixas justas que tenhamos para com certos sindicatos, está na hora de mostrarmos maior união e provarmos ao ministro que não vergamos facilmente e muito menos somos manipuláveis por quem nos representa. Deixemos pois as birras para trás das costas e consigamos desta vez não 25 ou 30 mil mas maisde 100mil em fevereiro. Vou procurar em próximas mensagens abster-me de criticar este ou aquele sindicato. Todos contam. Não interessa que a cor do gato seja preto ou branco, o que importa é que ele cace ratos. Disse.”

Manuel Amaro Carvalho