Não marcar greve em tempo de negociação e outras tretas já funcionou mal no passado. O S.TO.P. quer tomar a dianteira da luta, o que fazem os restantes sindicatos? Apresentam-nos um quadro negro da situação e depois não tiram as devidas consequências, preferindo dar a palavra aos professores? A ver vamos se haverá resposta ou não!
Sem a marcação desta greve o ministro não teria necessidade de se explicar… “O que está em causa é uma proposta que agravará as desigualdades entre as regiões e as crianças e tornará ainda mais precária a vida dos professores, coagindo-os a trabalhar onde não querem. Em rigor, trata-se de fazer precludir os capítulos V e VI do Estatuto da Carreira Docente, que regulam os quadros e os respetivos processos de vinculação. Numa palavra, este é o último prego no caixão que enterrará a carreira e o derradeiro lance para desregular definitivamente a transparência da provisão pública das necessidades docentes.” Santana Castilho

fotomontagem de Luís Costa