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Teresa Santos“O que me choca é que as “escolas” aderem voluntariamente a este projeto, mas sem auscultar quem tem de o implementar: os professores. Mais, muitas vezes contra a vontade expressa, apresentada, embora não solicitada destes – as maravilhas da gestão autocrática dos agrupamentos, conseguida pelo governo de Sócrates, via MLR e sempre reforçada pelos governos seguintes, que isto do 25 de abril e de gestão colegial é difícil de gerir para incompetentes.” Também a mim!
,”Pede-se aos Conselhos Gerais solidariedade com a luta do pessoal docente, mas seria igualmente interessante que os Conselhos Pedagógicos, mesmo que formados daquela maneira peculiar de eleição controlada pelas direcções, fossem mais do que damas e fidalgos de companhia” Paulo Guinote
Devia ser usada, na sua singeleza, pelos sindicatos, naquela parte sobre a burocracia, nas pseudo-negociações em curso.
Fim do Projeto MAIA
Para:Ex.mo Senhor Ministro da Educação
Fim do Projeto MAIA
O projeto MAIA, Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica, criado em 2019, reduz a educação e a avaliação a um processo burocrático.
O excesso de trabalho que este projeto trouxe à Escola leva os professores a perderem a autonomia científica e pedagógica, e traduz-se em menos tempo disponível para os alunos e para a preparação das aulas.

APOutro
Os sindicatos têm um entendimento diferente do nosso sobre burocracia, parece-me. Há lá pessoal que fez os seus cursos e mestrados nas ciências ocultas, também chamadas da educação. Eles não são contra a ideologia pedagógica que foi invadindo as escolas e de que o maia é um exemplo. Vários dos “ideólogos” são da Fenprof. Não me parece que possamos mudar grande coisa aqui. Estamos a falar de assuntos diferentes. Para eles trata-se da burocracia como trabalho de secretaria que foi empurrado para os professores. Para nós trata-se de uma consequência, um subproduto, da ideologia pedagógica. Seria preciso ir às causas.
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