A manifestação sai do mercado municipal de Faro às 10 horas, terminando no relvado junto ao teatro municipal, onde serão feitas intervenções sindicais e ocorrerá um momento musical com António Hilário e Luís Galrito.

Falar de educação
A manifestação sai do mercado municipal de Faro às 10 horas, terminando no relvado junto ao teatro municipal, onde serão feitas intervenções sindicais e ocorrerá um momento musical com António Hilário e Luís Galrito.
Numa luta intensa e prolongada, mas com poucos resultados para os envolvidos, é curioso notar que os maiores ganhos que os professores têm alcançado nos últimos tempos resultam mais da dificuldade crescente em os arranjar do que da sua presença.
O que tem a sua lógica, perante um ministério que convive bem com uma carreira docente desvalorizada, professores desmoralizados, facilitismo pedagógico e avaliativo, burocracia e indisciplina galopantes, mas lida muito mal com a falta de professores nas escolas e turmas inteiras de alunos sem aulas.
Até podem, entre pandemias, greves, reformas e contra-reformas educativas, pedagogia eduquesa e malabarismos curriculares, não aprender grande coisa. Mas desde que algum professor leve os meninos para a aula, escreva um sumário e se ocupe o tempo de alguma forma, o ME dá-se por satisfeito.
A última novidade vem na forma de mensagens que os directores e candidatos à contratação andam a receber: já não…
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MISSÃO ONLINE DO DIA 📌 📌
Envio de email
Assunto: Pedido de esclarecimento dos professores aos seus Representantes Sindicais
Caros Representantes Sindicais,
Gostaríamos de expressar a nossa indignação pelo facto de termos tomado conhecimento esta sexta-feira, dia 28 de abril, na Junta de Freguesia de Ramalde, numa sessão dos alunos do 4º ano, no âmbito de um projeto de cidadania intitulado de “Semear Cidadania”, com a participação de crianças e séniores,
que os Representantes dos dois maiores sindicatos de professores (FNE e FENPROF) acompanharam o Sr. Secretário de Estado da Educação, António Leite, numa viagem a Washington, sem que tenham informado os professores e vossos associados sobre esta deslocação e os seus propósitos.
Perante tal facto, exigimos saber com que intuito foram acompanhar o Sr. Secretário de Estado e quem pagou as despesas de viagem, alojamento e refeições destes Representantes que se encontravam de acordo acerca dos assuntos debatidos nesta sessão.
Aos professores parece-lhes que estes são os tipos de reuniões de bastidores que os seus Representantes frequentam, sem o seu conhecimento e consentimento, e que, infelizmente, tornam os professores numa classe profissional diminuída para negociar e exigir os seus direitos perante os representantes do Ministério da Educação que acompanham e com quem compactuam nas suas costas.
Queremos, assim, exigir que os nossos Representantes Sindicais sejam transparentes nas suas ações e objetivos e que trabalhem em prol de todos os professores e, principalmente, professores associados e, consequentemente, da Educação em Portugal!
Aguardando esclarecimentos,
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Autora da mensagem: Maria Emanuel Côrte-Real de Albuquerque
Endereços úteis:
geral@spn.pt fenprof@fenprof.pt
secretariado@fne.pt
secretario.geral@fne.pt
Tornar claro o que pode ser obscuro!
Fez ontem 25 anos que os anti-fascistas de Coimbra arrancaram pela raíz a tentativa do “neos – núcleo de estudos oliveira salazar” celebrar a data de nascimento do ditador, na Sé Velha, em Coimbra…
Comemoração do 25 de abril
CpC – Iniciativa Cidadãos pela Ciberseguran
Rui Pedro MartinsAdministrador · 8 h · “Segundo a CpC, a página utilizada como base de criação do perfil do Zoo Lisboa no Facebook é de uma utilizadora do Paraguai, com o nome Liz Gonzales, tendo alterado o nome para a instituição portuguesa a 13 de abril, poucos dias antes do início da campanha fraudulenta.Apesar de ser possível reportar o passatempo à Meta, denunciar a própria página parece não ser tão simples. “Quando se reporta a página por crime esta bloqueia, o que é um erro gravíssimo e por isso é que provavelmente a página ainda esteja ativa”. A CpC diz que a página continua a apresentar anúncios, “isto significa que a Meta tem dados de quem usa o cartão de crédito associado à campanha e pode assim identificar os burlões”. Refere ainda que a Google não permite reportar o uso fraudulento de uma conta de Gmail sem uma sentença judicial. “O Facebook e a Google também falham redondamente na proteção dos seus utilizadores contra este tipo de burlões”, refere na sua página.
Verdade seja dita que se ignorou os avisos (década de 1980) de que a democracia exigia dos professores a selecção dos conteúdos (com conhecimentos, destrezas, valores e atitudes), e das formas de avaliação, que ultrapassaria a relação contraditória com os alunos. Desconstruíram-se três teses que ainda hoje se confrontam: a da harmonia, do psicoterapeuta Carl Rogers, baseada em relações individualizadas e empáticas, mas inaplicável em turmas; e duas de desequilíbrio: magistercentrismo (o professor rei de Alain, Dewey e Durkheim) e pedocentrismo (o aluno rei de Freinet, Montessori e Summerhill).
Além de tudo, e é hoje cientificamente mais claro, há diversos estilos para ensinar, mas é mais correcto falar em ignorância do que em conhecimento no que se refere ao modo como cada um aprende. Se na investigação é imperativa a busca desse conhecimento, nas políticas educativas requer-se equilíbrio e prudência. Inclusivamente, a destemperada centralidade na aprendizagem inscreveu um diabólico aprender a aprender como uma espécie de absurdo assente em desconhecer a desconhecer ou ignorar a ignorar. Confundiu-se ciência com o valor moral positivo dado ao estímulo para aprender, agravado com a hierarquização de estilos de aprendizagem.
A partir de dado momento, não era inclusivo treinar as memórias de médio e longo prazos nem estimular a repetição, o estudo em casa, a atenção nas aulas e até o respeito pelos professores. Nem sequer se valorizava o número de alunos por turma e perdeu-se também a articulação com a sociedade em áreas fundamentais como a saúde mental, as emoções e o sono. Aliás, o ensino superior, que “desapareceu” da formação contínua, impôs, na formação inicial, um vazio no treino de professores que aumentou o desconhecimento sobre estilos de ensino.
Por outro lado, acentuou-se o erro com a generalização nos serviços centrais do Ministério da Educação (foram anos a fio de uma mistura desastrosa de prateleiras douradas com emprego partidário) da cultura antiprofessor e anti-sala de aula…
https://correntes.blogs.sapo.pt/devolva-se-a-escola-aos-professores-e-3830319
Eu cheguei aos 66 anos e ponto final, mas espero que os meus colegas tenham mais que 5h de redução letiva. Evitava a fuga para os ciclos seguintes e estabilizava o pessoal docentes nos agrupamentos.
Eis que tarde, a promessa de Costa Mor se vai cumprir, com a discórdia de quem sempre foi contra. Claro que é mais um esforço do governo para dividir os professores e quebrar-nos enquanto classe.
Sofri muitas vezes com substituições prolongadas, mais de 20 dias, mas recebi a bênção de crianças que às vezes inadvertidamente me chamaram “avô”.
Devo realçar e homenagear os colegas (poucos) que saíram da nobre missão de lecionar uma turma (titular) até aos 66 anos.
O Governo decidiu não esperar pelo Presidente da República e abriu esta quarta-feira o procedimento para os concursos de colocação de professores à “moda antiga”, ou seja, sem nenhuma das previsões do diploma que continua à espera da promulgação ou do veto de Marcelo Rebelo de Sousa.
Sendo este um diploma sem existência legal por agora, o Governo avançou para a fixação, em portaria, das vagas existentes para o concurso externo, que nos últimos anos se tem destinado à vinculação dos professores contratados que cumprem os requisitos da chamada norma-travão. Pela portaria publicada em Diário da República, estão abertos 2401 lugares contra os cerca de 10.700 que o Ministério da Educação inscrevera no novo diploma dos concursos por ter aberto a porta a novos critérios para entrara nos quadros que não estão previstos nas normas que definiu para a norma-travão.
A norma-travão foi criada em 2014 pelo ex-ministro Nuno Crato para responder a uma directiva europeia que impede o recurso abusivo a contratos a prazo. Já teve várias regras que no conjunto levaram à vinculação de mais de 18 mil professores a contrato. A média de idades destes professores é superior a 46 anos e já contam com perto de 17 anos de aulas.
O novo diploma dos concursos de professores, que oficialmente se chama de regime de gestão e recrutamento de docentes, começou a ser negociado em Setembro de 2022, ainda sob a forma de ideia em PowerPoint. As negociações terminaram a 6 de Marco sem acordo dos sindicatos de professores, cuja principal “linha vermelha” foi traçada com a prevista entrada em funções dos denominados conselhos locais de directores, a quem competirá a distribuição local de docentes.
Apesar das objecções, o diploma foi aprovado a 16 de Março e enviado para Belém a 3 de Abril, numa data em que já tinha ultrapassado o calendário habitual dos últimos anos para a abertura dos concursos, o qual tem oscilado entre os inícios e o final de Março. Legalmente, o Presidente da República tem 40 dias para decidir se promulga ou veta um diploma do Governo. Neste caso, a Presidência foi inundada de apelos de professores, e dos sindicatos, à não promulgação do diploma.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, a este respeito, que pediu esclarecimentos ao Governo sobre as objecções levantadas pelos docentes. Dúvidas que, segundo o ministro da Educação, ainda não teriam tido esclarecimentos oficiais à data de 19 de Abril.
Público
Fixa as vagas do concurso externo dos quadros de zona pedagógica e do ensino artístico especializado da Música e da Dança.
Entre os que preferem o veto de Marcelo está LSB.
Hoje o Barlavento está de parabéns – completa 48 Anos.
Fundado em 26 de abril de 1975 por Hélder Nunes, em Portimão, nome inspirado nos ventos dominantes que sopram na costa algarvia entre o cabo de Santa Maria e Sagres.
O primeiro número data de 26 de abril de 1975, num tempo em que ainda se vivia a euforia da Liberdade.
«Havia a necessidade, nessa altura, de ter meios escritos. Havia jornais que estavam ainda um pouco conotados com o anterior regime e que foram desaparecendo», recorda o fundador deste semanário, que o dirigiu até 2015, ano em que se reformou.