Mas também não é mudar o nome, pois não? Se dissermos que o 5.º e o 6.º ano passam a ser integrados no 1.º ciclo fica tudo na mesma. Qual era a sua ideia?
A ideia é a estrutura ser mais semelhante, ou seja, o 1.º e o 2.º ciclo integrarem-se num único ciclo em que a modalidade 3+3 seria possível: os três primeiros anos do básico seriam mais parecidos com a nossa antiga primária, com um professor único, e nos três anos a seguir já haveria alguma especialização, mas sem se cair na multiplicidade tão grande que é hoje o 2.º ciclo. É uma transição mais suave.
Não tem nenhuma solução preferida?
Pessoalmente, gosto desta, mas isso não tem importância nenhuma. [risos]
Outra solução de que se fala muito é o 6+6, em que o 3.º ciclo do básico fica agrupado com o atual secundário [10.º ao 12.º ano].
Sim, o que proponho é quase o 6+6. Dentro do agrupamento dos seis primeiros anos há muitas soluções possíveis, mas a mim parece-me importante manter os primeiros nove anos no básico como um ciclo unificado, não os juntaria ao secundário.

Os números mostram que, de facto, os anos de transição têm mais retenções. Mas porque é que acha que isto acontece?
Do 1.º para o 2.º ciclo acho que é óbvio. Podemos perceber bem a confusão dos miúdos quando saem daquela escolinha para uma escola maior onde têm vários professores, várias salas. Andam atordoados à procura da sala, do professor, a tentar adaptar-se. Acho que se percebe, que é muito evidente. Do 2.º ciclo para o 3.º já não saberia dizer. Mas que é um facto é.
Concordo
GostarGostar
Não será mais um discussão para nos distrair?
GostarGostar