Professores têm opção entre recuperar o tempo na totalidade ou faseadamente

Os professores vão poder optar entre recuperar de uma vez só o período do congelamento para progredir na carreira ou faseadamente entre 2019 e 2021, de acordo com a legislação hoje aprovada.

Professores têm opção entre recuperar o tempo na totalidade ou faseadamente
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

O Conselho de Ministros aprovou hoje um decreto-lei que estende às carreiras especiais da função pública – aquelas em que o tempo é relevante para efeitos de progressão – um mecanismo semelhante ao que foi aprovado para os educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário, dando aos professores a possibilidade de optar por esta nova solução.

Questionado pela agência Lusa sobre as diferenças entre uma e outra opção, fonte oficial do Ministério da Educação precisou que a solução que já está em vigor apenas para os professores permite-lhes “recuperar os 2 anos, 9 meses e 18 dias, na sua totalidade, no momento em que ocorra a subida ao escalão seguinte, contabilizado depois de 1 de janeiro de 2019”.

fonte: Sapo

Ministro compara sindicalistas ao trânsito do dia a dia

Fenprof faz espera a ministro que compara os sindicalistas ao “trânsito do dia a dia” | TVI24

Uma delegação de cerca de duas dezenas de sindicalistas, com o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, à cabeça, esperava Tiago Brandão Rodrigues à chegada ao que consideraram uma “iniciativa de propaganda” feita de forma pouco transparente numa escola e jardim de infância na Amadora, distrito de Lisboa, sobre segurança rodoviária.

Fenprof diz que mais de 50 mil professores foram ultrapassados na carreira por colegas com menos tempo de serviço e que estas “ultrapassagens estão a inquinar” a vida das escolas

Um ex ministro na prateleira – Álvaro Santos Pereira: Portugal “foi à falência não só por políticas erradas, mas também por práticas de compadrio e corrupção”

Lembrando que há quatro anos se tentou avançar com legislação para combater o enriquecimento ilícito, que acabou por ficar pelo caminho por questões constitucionais, o diretor da OCDE lançou um repto aos deputados: “Se é um desígnio nacional, então têm de mudar a Constituição”.

Referindo falar para “todos” os deputados, questionou “como justificam isso aos portugueses?”, considerando que não podem assacar culpas apenas à lentidão da Justiça. “Não bastam palavras bonitas”, vincou Álvaro Santos Pereira. Esta posição do ex-ministro levou o presidente da Comissão a responder que “em momento algum a Constituição é um obstáculo ao combate à corrupção”, lembrando que existem inúmeras formas de concretizar esse combate.

Da falta de vergonha!