Provas de improvisação

Escola Portuguesa

pinoContrariando o cepticismo de muitos colegas, apoiei a substituição dos anacrónicos exames do 4.º ano por provas de aferição realizadas a meio do percurso escolar do primeiro ciclo. O novo modelo de avaliação externa é até, de certa forma, mais exigente: enquanto no modelo anterior se avaliavam apenas o Português e a Matemática, agora as provas incidem em todas as áreas curriculares. Incluindo a anteriormente desprezada área das expressões.

E é aqui, mais concretamente na Expressão Físico-Motora, que, de ano para ano, ressurge o problema: muitas escolas do 1.º ciclo não estão adequadamente equipadas para as actividades físicas. O que significa que, desde logo por falta de condições, os alunos não realizam ao longo do ano os exercícios que lhes vão ser pedidos nas provas.

Ora bem: isto não faz qualquer sentido. Muito menos a indicação de que os alunos devam ser transportados para outra escola do agrupamento que disponha…

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Um futuro longínquo anunciado para prejudicar os professores


recorte (capa do CM de 23/4)
Notícia para enganar as pessoas e colocar a população contra os professores. Estes valores só serão alcançados por pouquíssimos professores que estão no ultimo escalão em vésperas de se reformarem. A grande maioria nunca lá chegará.

A extraordinária reivindicação da maioria dos sindicatos para os monodocentes é mais um ano sem atividade letiva

A maioria dos colegas não gostam dos anos sem componente letiva e como é facultativo, preferem passar ao lado. Mais estranho é o suposto bónus laboral contemplar quem está em funções administrativas. Conheço um caso de um colega que esteve sempre na direção de agrupamento e no ano em que saiu para ter turma acionou a benesse pensada para o cansaço do trabalho letivo.

O que a maioria dos monodocentes quer é sair para o 2º ciclo. Encaram naturalmente essa possibilidade que finalmente lhe dá aceso a um 79 em condições e um “upgrade” na profissão, um fim de carreira menos pesado.